Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4626

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Bruno de Almeida Soares
Orientador Rogério Faria Vieira
Outros membros Luan Bento Rodrigues, Marcos Gleidson Pereira dos Santos, Renan Cardoso Lima, Trazilbo José de Paula Junior
Título Redução da densidade de plantas associada ao uso de genótipo com resistência parcial no controle do mofo-branco do feijoeiro.
Resumo O feijão de hábito de crescimento indeterminado (tipo III) é cultivado atualmente com densidade de 12 a 15 plantas por metro em áreas sem histórico de mofo-branco (MB), doença causada pelo patógeno de solo Sclerotinia sclerotiorum Em áreas com histórico de MB, essa população de plantas pode resultar em microclima relativamente mais frio e úmido no dossel e, assim, favorecer o patógeno. Nosso objetivo foi avaliar a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros em genótipos que diferem quanto à resistência parcial de campo ao MB quando cultivados em áreas com histórico da doença. A influência do uso de fungicida na resposta dos feijoeiros a densidades de plantas também foi avaliada. O experimento foi conduzido em Oratórios (Zona da Mata do Estado de Minas Gerais), no outono-inverno, com irrigação, em área com histórico de MB. Os tratamentos foram disposto no arranjo fatorial 4 x 2 x 2: plantas por metro (4, 7, 10 ou 13), genótipos (VC 17 ou BRSMG Madrepérola), com ou sem aplicação do fungicida fluazinam. A linhagem VC 17 apresenta resistência parcial de campo à doença e a cultivar BRSMG Madrepérola é suscetível. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliadas a intensidade (incidência + severidade) do MB e a produtividade de grãos. A significância do F foi empregada para comparar genótipos e níveis de fungicida. A incidência média do MB foi 28,2%, a severidade 12,3% e a produtividade 3186 kg/ha. A interação genótipos x níveis de fungicida foi significativa em relação à incidência do MB. Quando não se aplicou fungicida, a incidência da doença foi menor na linhagem VC 17 que na BRSMG Madrepérola. O fungicida reduziu a incidência do MB em ambos os genótipos. A redução da densidade de plantas de 13 para 4 plantas por metro reduziu a incidência da doença em 52%. A aplicação do fungicida reduziu a severidade da doença em 79%. A severidade do MB na linhagem VC 17 foi 47% menor que na cultivar BRSMG Madrepérola. Não houve efeito do número de plantas por metro e dos genótipos sobre a produtividade. O fungicida aumentou a produtividade em 18% em relação às produtividades obtidas nas parcelas sem fungicida. Os resultados sugerem que a redução de 13 para 4 plantas por metro pode diminuir a incidência do MB, sem comprometer a produtividade. O uso de genótipo com resistência parcial ao MB pode ser eficiente para reduzir a severidade e a incidência da doença, principalmente em áreas onde não se aplica fungicida para o controle do MB. Agradecimentos: CAPES, CNPq e FAPEMIG.
Palavras-chave Sclerotinia sclerotiorum, Phaseolus vulgaris, manejo integrado
Forma de apresentação..... Painel
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