ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Farmacologia e bioquímica |
Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa | Jovens Talentos/CAPES |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES |
Primeiro autor | Guilherme Couto de Oliveira |
Orientador | LUIZ SERGIO SILVA |
Título | Retinopatia associada à cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico |
Resumo | Retinopatia associada à cloroquina e hidoxicloroquina no tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico Ordem dos autores: Guilherme Couto de Oliveira Luiz Sergio Silva (orientador) Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença que se enquadra no grupo das patologias autoimunes. Ela tem efeito sistêmico, atingindo praticamente todas as partes do corpo. Contudo, os autoanticorpos tem predileção por algumas regiões do corpo como a retina e os rins. O tratamento do LES é ainda hoje um grande paradigma para os médicos no mundo inteiro. Isso se deve ao fato de que muitos dos medicamentos usados na fase crônica da doença apresentam diversos efeitos colaterais. Dentre esses medicamentos encontramos a cloroquina e, mais recentemente, um de seus derivados, a hidrocloroquina. Um dos efeitos adversos mais temidos é a retinopatia, cujo principal sintoma é baixa de acuidade visual, que na maioria das vezes aparece quando o paciente apresenta alterações fundoscópicas e perimétricas importantes e irreversíveis. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica acerca da retinopatia causada pelo uso crônico da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento do LES, conhecer um pouco da ação do medicamento nas células da retina, a epidemiologia, achados clínicos e as formas de evitar o problema. Método: Realizou-se uma revisão de literatura sobre artigos antigos e principalmente os mais novos, encontrados nas bibliotecas virtuais PUBMED, MEDLINE, Up to Date, dentre outros. Resultados: A cloroquina e a hidroxicloroquina tem predileção pela melanina presente na coroide, no corpo ciliar e no epitélio pigmentar da retina onde se depositam e podem continuar mesmo após a interrupção do tratamento. Os principais efeitos a partir daí são a destruição de cones e bastonetes levando a um quadro de perda visual progressiva que ocorre principalmente após vários anos de tratamento. O surgimento ou não de alterações retinianas e maculares parece depender mais da dose diária utilizada pelo paciente e menos da duração do tratamento, sendo que doses elevadas e tratamentos prolongados aumentam o risco de aparecimento das mesmas. Conclusão: A substituição da droga por outras com efeito sobre a doença parece ser a solução mais efetiva para combater esse efeito colateral. Não existem associações medicamentosas que parecem solucionar o problema. É importante ressaltar a os efeitos colaterais da cloroquina e hidroxicloroquina devido à abrangência que essa medicação vem tomando no tratamento do LES. A retinopatia é um grave efeito adverso, levando a importante comprometimento da independência do indivíduo, devendo ser conhecida por todos os profissionais que se ocupam do tratamento dessa morbidade, e a partir desse conhecimento, os profissionais da saúde estarão mais bem preparados para a assistência dos portadores de LES. |
Palavras-chave | Cloroquina, Hidroxicloroquina, Retinopatia. |
Forma de apresentação..... | Painel |