Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4613

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Farmacologia e bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Lethícia Kelly Ramos Andrade
Orientador JULIANA LOPES RANGEL FIETTO
Outros membros Filippe Gadiolli Pimentel, GUSTAVO COSTA BRESSAN, MARCIA ROGERIA DE ALMEIDA LAMEGO, Ramon de Freitas Santos
Título Clonagem e transfecção através do sistema pLEXSY para expressão de proteínas de L. Infantum
Resumo As leishmanioses compreendem um conjunto de doenças parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania e exibem três manifestações clinicas principais: a forma cutânea, que afeta pele; a forma mucocutânea, que afeta a pele e mucosas; a forma visceral, que acomete a medula óssea e as vísceras, principalmente baço e fígado, podendo levar ao óbito se não tratada. No Brasil, a leishmaniose visceral (LV) tem como agente etiológico L. infantum e os principais vetores responsáveis pela sua transmissão são flebotomíneos das espécies Lutzomyia longipalpis (mais abundante) e Lutzomyia cruzi. Diversos mamíferos silvestres podem ser reservatórios do parasito (roedores, edentados, marsupiais, canídeos, primatas) mas o cão doméstico é considerado um importante hospedeiro para manutenção da doença nas regiões urbanas.
Ao realizar o repasto sanguíneo o flebotomíneo injeta na corrente sanguínea dos hospedeiros vertebrados as formas promastigotas metacíclicas do parasito, que infectam preferencialmente os macrófagos, onde se convertem nas formas amastigotas replicativas e escapam assim dos mecanismos de defesa do organismo. A evolução da doença depende principalmente da interação do parasito com as diversas moléculas receptoras presentes nos macrófagos e do tipo de resposta imune desenvolvida pelo hospedeiro durante o percurso da infecção.
Diversas proteínas de superfície e secretadas por diferentes espécies de leishmania já foram relacionadas como alvos importantes no processo de infecção. As proteínas mais caracterizadas até o momento são duas moléculas de superfície, a lipofosfoglicano de leishmania (LPG) e a leshimaniolisina (GP63).
Nosso grupo de trabalho vem caracterizando em sistema bacteriano duas proteínas de L. infantum que já se mostraram importantes na infecção in vitro. No presente trabalho, buscamos caracterizar essas proteínas através da sua produção em sistema eucariótico LEXSY (Leishmania Expression System -Jena Bioscience). Nesse sistema as proteínas de interesse passarão por processos pós-traducionais (inexistentes em procariotos), tais como a glicosilação. Acreditamos que com essas modificações as proteínas obtidas apresentem diferenças na sua atividade biologcia (comparadas ao sistema bacteriano), sendo interessantes alvos de estudo para ensaios melhor determinação de sua ação biológica.
Para tal fim, realizamos a clonagem dos genes no plasmídeo pLEXSY blecherry 4. Assim, foram obtidos dois clones, um contendo o gene para a expressão da proteína 1 e outro contendo o gene para a expressão da proteína 2. Essas construções foram utilizadas para transformar E. coli (DH5α) e posteriormente para transfectar as L. tarentolae T7. Após transfectadas essas células foram recuperadas em meio líquido, transferidas para meio sólido por aproximadamente 10 dias e então induzidas para expressão da proteína repórter cherry. As colônias com maior coloração foram coletadas e expandidas em meio líquido para as posteriores análises.
Palavras-chave leishmaiose, L. tarentolae, L.infantum
Forma de apresentação..... Painel
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