ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Cidadania, inclusão social e direitos humanos |
Setor |
Departamento de Educação |
Bolsa |
PIBEX |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
MEC |
Primeiro autor |
Francielle Martins de Oliveira |
Orientador |
MARISA BARLETTO |
Outros membros |
Eliete Aparecida de Souza Rosa, EMILIANA MARIA DINIZ MARQUES, Iara Cássia de Castro, Leandro Dias Viana |
Título |
Ações sociais e educativas com o Teatro do Oprimido para o enfrentamento das desigualdades de gênero nos bairros de Viçosa-MG |
Resumo |
O presente trabalho é sobre a experiência coletiva com o projeto “Ações sociais e educativas com o Teatro do Oprimido para o enfrentamento das desigualdades de gênero nos bairros de Viçosa-MG”. Este projeto tem por objetivo capacitar jovens e adolescentes sobre as questões de gênero a partir da realização de oficinas temáticas baseadas nas metodologias do Teatro do Oprimido. Além de capacitações o projeto prevê a montagem de esquetes teatrais pelos jovens e adolescentes. Para que o projeto tivesse início foram realizadas oficinas de formação sobre gênero, patriarcado e sexualidade com a equipe realizadora do projeto. Esta equipe é formada por estudantes da Letras, Pedagogia e Geografia da UFV, e por jovens integrantes do movimento social Levante Popular da Juventude. O projeto se iniciou com a participação de cerca de 20 jovens e adolescentes, através da realização de oficinas teatrais que abordaram temáticas de opressões/desigualdades vivenciadas por eles/as em seus cotidianos. Foram realizadas as seguintes oficinas: “Introdução ao Teatro do Oprimido”, “Entendendo as opressões”, “Estética do Oprimido I”, “Estética do Oprimido II”, “Dramaturgia do Teatro-fórum” e “Racismo”. Além destas oficinas, estão previstas a realização de formações com estes jovens e adolescentes sobre a temática da violência de gênero, que foram demandadas pelos mesmos. Serão também realizadas formações acerca da continuidade da montagem e organização das esquetes teatrais feitas por eles/as, bem como apresentações destas em outros bairros de Viçosa. Até o momento, as/os jovens e adolescentes optaram por trabalhar em suas esquetes com as temáticas do racismo e do assédio sexual. O desenvolvimento do projeto tem proporcionado uma formação extensionista a equipe do projeto, ao ser desafiada constantemente a refletir e planejar atividades sobre as desigualdades de gênero pautadas na educação popular com jovens e adolescentes. Isso tem sido possibilitado pela utilização do Teatro do Oprimido como ferramenta pedagógica/política, que propicia a participação dos sujeitos e facilita assim o processo de construção de práticas emancipadoras. A partir da realização das ações do projeto, já tem sido possível perceber algumas mudanças nos comportamentos dos/as jovens e adolescentes (como a diminuição de brincadeiras e xingamentos homofóbicos e racistas durante as oficinas)através de relatos e observações durante as oficinas. No mais, a participação dos/as jovens e adolescentes tem se mantido constante nas oficinas o que evidencia o interesse destes pela realização das mesmas, e o acerto político e pedagógico na escolha pelo trabalho com o Teatro do Oprimido. |
Palavras-chave |
Teatro do Oprimido, violência de gênero, educação |
Forma de apresentação..... |
Painel |