Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4601

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e Melhoramento Vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Michel Henriques de Souza
Orientador JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO
Outros membros Isabela Rodrigues Miranda, Láiza Maria Bendia da Silva, Ramon Gonçalves de Paula, Renata Oliveira Batista
Título Metodologias de Inoculação de Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli em Feijoeiro-Comum
Resumo Nas áreas brasileiras de produção de feijão é frequente a ocorrência de Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli (Fop), o que contribui para redução da produtividade de grãos. O desenvolvimento de cultivares resistentes constitui na principal alternativa para controle da doença. Para isso, é necessário que os programas de melhoramento disponham de estratégias eficientes de seleção que possam ser aplicadas rotineiramente no screening de linhagens. Assim, metodologias de inoculação, avaliação e a época mais adequada para efetuá-las devem ser bem definidas. A metodologia de inoculação que emprega o arranquio de plantas, com posterior lavagem e corte das raízes, é a mais utilizada para inoculação de Fop. Objetivou-se com este trabalho propor e comparar metodologias de inoculação de Fop na avaliação da severidade da murcha-de-fusarium no feijoeiro-comum, em duas condições ambientais. As metodologias testadas foram: i) germinação das sementes em substrato, corte de 1/3 do comprimento das raízes e imersão na suspensão de conídios por cinco minutos; ii) germinação das sementes em substrato, corte de 1/3 do comprimento das raízes e imersão na suspensão de conídios por cinco segundos; iii) germinação das sementes em substrato, corte de 1/3 do comprimento do agregado substrato-raízes e aspersão de 2 mL da suspensão de conídios e iv) sementes pré-germinadas em câmara de germinação por 72 horas, corte das raízes primárias imediatamente abaixo do ponto de inserção das primeiras raízes basais e em seguida imersão na suspensão de conídios por cinco minutos. Para avaliação das metodologias foram utilizadas as linhagens Manteigão Fosco 11, VP8 e Meia Noite, classificadas como resistente, intermediária e suscetível, respectivamente. Aproximadamente 10 dias após a semeadura, as plântulas foram inoculadas com uma suspensão de macro e microconídios do isolado FOP UFV 01, na concentração de 1x106 conídios mL-1. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com três repetições, e parcelas constituídas por dois vasos com três plantas. Para cada parcela foi usado um controle negativo constituído de um vaso com três plantas, sendo que estas passaram pelo mesmo procedimento de inoculação, porém imersas apenas em água destilada. As avaliações foram realizadas a cada três dias após as inoculações (DAI), até a estabilização dos sintomas, seguindo escala de notas relativa às testemunhas sadias (RPTS). Este experimento foi conduzido em duas épocas, sendo a primeira em fevereiro/março (época quente - EQ) e a segunda em junho/julho (época fria - EF). A metodologia de inoculação que emprega corte de 1/3 do comprimento das raízes com posterior imersão na suspensão de conídios por 5 minutos é a que melhor discrimina genótipos de feijoeiro quanto a reação à Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli. Para a EQ a avaliação da severidade da murcha-de-fusarium é mais adequada aos 22 dias após a inoculação e para a EF aos 37 dias.
Palavras-chave Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, feijoeiro-comum, metodologias de inoculação.
Forma de apresentação..... Painel
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