Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 4599
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Fisiologia vegetal |
| Setor | Departamento de Biologia Geral |
| Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FUNARBE |
| Primeiro autor | Noane Liz Rocha Machado |
| Orientador | CLEBERSON RIBEIRO |
| Outros membros | Adinan Alves da Silva, Cíntia Oliveira Silva, Michel Filiphy Silva Santos, Roberta Carolina Ferreira Galvão de Holanda |
| Título | Avaliação da tolerância ao déficit hídrico em soja (Glycinemax(L.) Merrill por meio de parâmetros fisiológicos. |
| Resumo | O déficit hídrico é o principal fator responsável pelas perdas de produtividade na cultura da soja, tornando cultivares tolerantes à seca altamente desejadas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi comparar as respostas de tolerância ao déficit hídrico em plantas de soja, por meio de parâmetros fisiológicos. Nesse experimento foi utilizada uma variedade comercial de soja (Embrapa 48), reconhecida como tolerante à seca e uma linhagem de soja (11377), proveniente do Programa de Melhoramento da Qualidade da Soja (UFV), a qual demonstrou em experimento de campo, características indicativas de tolerância ao estresse hídrico. Os tratamentos foram iniciados quando as plantas atingiram o estádio de desenvolvimento V4 e consistiram em 90% da capacidade de campo (controle), ou déficit hídrico, imposto pela suspensão da irrigação até as capacidades de campo de 70% e 50%, onde permaneceram por cinco e três dias, respectivamente. O potencial hídrico foliar (Ψw) foi avaliado utilizando uma bomba de pressão do tipo Scholander. Os valores de potencial osmótico (Ψs) foram obtidos a partir da osmolalidade da seiva do tecido foliar, utilizando-se um osmômetro. Para a determinação das trocas gasosas das plantas,utilizou-se um medidor de fotossíntese portátil, registrando a taxa de assimilação líquida de CO2 (A), a taxa transpiratória (E),a condutância estomática de vapor d'água (gs [H2O]),a razão entre a concentração interna e externa de CO2 (Ci/Ca) e a Eficiência Instantânea do Uso da Água (EUA). Ao comparar a cultivar Embrapa 48 e a linhagem 11377 dentro de cada tratamento, foi possível observar que o Ψw em ambas não diferiu. O Ψs diferiu entre a linhagem e a cultivar apenas no tratamento controle, onde 11377 apresentou maior potencial do que a Embrapa 48. Quanto aos parâmetros de trocas gasosas, observou-se maior A em 11377 do que na Embrapa 48 nos tratamentos controle e 70% CC, enquanto não houve diferença entre elas em 50% CC. Uma maior gs[H2O] foi verificada em 11377 apenas no controle, não diferindo entre a cultivar e a linhagem em 70% e 50% CC. A taxa transpiratória diferiu entre 11377 e Embrapa 48 apenas em 70%CC, sendo maior na linhagem. Para a razão Ci/Ca, somente houve diferença entre 11377 e Embrapa 48 em 70 % CC, onde tal parâmetro foi maior na E48. Dentro de um mesmo nível de água, observou-se diferença na EUA entre a cultivar e a linhagem somente em 50% CC, onde E48 apresentou maior valor. Os dados desse estudo comparativo reforçam a hipótese de que a linhagem 11377 apresente mecanismos de tolerância à seca, devido seus resultados em muitos parâmetros terem mantido o mesmo comportamento da cultivar tolerante, Embrapa 48, indicando a necessidade de estudos mais aprofundados das relações hídricas nessa linhagem de soja. |
| Palavras-chave | Seca, déficit hídrico, tolerância. |
| Forma de apresentação..... | Painel |