Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4596

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG/Balcão
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Elisa Maria Gomes da Silva
Orientador LEONARDO DANTONINO
Outros membros Christiane Augusta Diniz Melo , Guilherme Pereira de Queiroz, Lucas Heringer Barcellos Júnior, Maria Carolina Gomes Paiva
Título Dinâmica microbiana em solo rizosférico de espécies fitorremediadoras do picloram
Resumo A aplicação de herbicidas que apresentam longo período residual no solo é importante para aquelas culturas que possuem longo PCPI (período crítico de prevenção à interferência), promovendo redução dos custos de controle das plantas daninhas. Contudo, a presença desses herbicidas por maior período no solo pode causar intoxicação de espécies sensíveis após o seu uso, além de aumentar os riscos de lixiviação a corpos de água subterrâneos e superficiais, além do alto risco de contaminação ambiental. O picloram apresenta longo período residual no solo e a fitorremediação pode ser uma alternativa para redução desses resíduos, podendo estar associada ao efeito exercido pela microbiota rizosférica. Diversas espécies com potencial fitorremediador do picloram foram descritas, no entanto, faltam pesquisas relacionadas à microbiota associada a tais espécies. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar a atividade microbiana associada à rizosfera de espécies vegetais Urochloa brizantha, Panicum maximum e Zea mays. Utilizou-se o solo em cinco diferentes modalidades (solos rizosféricos cultivados com U. brizantha, P. maximum, Z. mays e solos sem cultivo não rizosférico autoclavado e não autoclavado), na ausência e na presença do picloram. Após 60 dias de cultivo, o solo rizosférico foi coletado e sob ele foi aplicado o herbicida. Estimou-se o C-CO2 evoluído do solo aos 4, 8, 12, 16, 20 e 24 dias de incubação. Aos 24 dias foi determinado o carbono da biomassa microbiana (CBM) e após calculado o quociente metabólico (qCO2). O único fator alterado pela presença do herbicida foi a evolução de CO2, contudo, através da análise isolada deste não se pode concluir quais os efeitos do picloram sobre a microbiota. Assim, como a aplicação do picloram não provocou nenhum efeito sobre o CBM e sobre o qCO2 nos solos rizosféricos das espécies que apresentam potencial para fitorremediação do mesmo, este fato indica contribuição rizosférica para descontaminação de solos tratados com picloram. No entatnto, a rizosfera do solo cultivado com Z. mays apresentou maior atividade microbiana na presença do picloran. Por outro lado, a atividade microbiana em rizosfera de P. maximum e U. brizantha foi menor na presença do herbicida que em solos não tratados, sugerindo uma menor contribuição rizosférica dessas espécie na degradação do picloram. A partir desses resultados é possível concluir que a espécie vegetal afeta a atividade rizosférica, podendo interferir na rizodegradação do picloram.
Palavras-chave fitorremediação, herbicida, respirometria
Forma de apresentação..... Painel
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