ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Microbiologia |
Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Gabriel Batalha de Souza |
Orientador | NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES |
Outros membros | Cícero Cardoso Pola, EBER ANTONIO ALVES MEDEIROS, Laís Fernanda Batista, Miriane Maria de Sousa |
Título | Avaliação da capacidade antimicrobiana de óleo resina de copaíba sobre bactérias contaminantes de alimentos |
Resumo | A crescente demanda pela segurança no consumo de alimentos motiva o estudo de novos agentes antimicrobianos capazes de prevenir o desenvolvimento de micro-organismos patogênicos e/ou deterioradores. Aliada a esta demanda está à preocupação com o uso de conservantes sintéticos, incentivando a pesquisa por produtos naturais. Entre os compostos antimicrobianos naturais mais estudados nos últimos anos encontram-se os óleos essenciais (OEs), os extratos naturais e os óleos resinas. Os óleos resinas são extraídos, principalmente, por meio de perfurações e/ou incisões em troncos e caules de algumas plantas. Entre os óleos resinas mais populares, o de Copaíba Bálsamo (Copaifera oficinallis L.) vem ganhando crescente destaque. Assim, objetivou-se pesquisar a atividade antibacteriana do óleo resina de copaíba bálsamo contra as bactérias contaminantes de alimentos, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Foi avaliada a atividade antibacteriana do óleo nas concentrações de 5, 10, 20 e 40% (m/v) contra as cepas utilizando o método de difusão em ágar – técnica do pocinho. O inóculo foi preparado a partir da cultura ativa de cada espécie bacteriana, diluída em solução salina 0,9% a uma concentração de aproximadamente 108 UFC∙mL-1, comparável à solução padrão de McFarland 0,5. A suspensão foi diluída a aproximadamente 107 UFC∙mL-1, em solução salina, e então foi utilizada para inocular placas de Petri contendo ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do ágar, orifícios de 5 mm de diâmetro foram feitos no meio, onde alíquotas de 10 µL do óleo resina foram aplicadas. As concentrações do OE de copaíba foram preparadas dissolvendo-o em dimetilsulfóxido (DMSO). As placas foram incubadas a 35 °C por 24 horas. A atividade antimicrobiana foi reportada em função do tamanho do diâmetro (mm) do halo de inibição em torno do orifício. Observou-se que o óleo nas concentrações testadas, 5, 10, 20 e 40% foram capazes de inibir a bactéria S.aureus, com formação de halo de inibição de 11,6 mm; 14,1 mm; 17,0 mm e 29,2 mm respectivamente; enquanto não apresentou nenhuma inibição para a E.coli. Indicando que este óleo é eficiente em inibir bactérias Gram-positivas. Com isso, conclui-se que o óleo de copaíba apresenta potencial para aplicação em alimentos. Agradecimentos: CAPES, CNPQ, FAPEMIG e FINEP. |
Palavras-chave | óleo essencial, antimicrobiano, conservação |
Forma de apresentação..... | Painel |