Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4572

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriel Batalha de Souza
Orientador NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES
Outros membros Cícero Cardoso Pola, EBER ANTONIO ALVES MEDEIROS, Laís Fernanda Batista, Miriane Maria de Sousa
Título Avaliação da capacidade antimicrobiana de óleo resina de copaíba sobre bactérias contaminantes de alimentos
Resumo A crescente demanda pela segurança no consumo de alimentos motiva o estudo de novos agentes antimicrobianos capazes de prevenir o desenvolvimento de micro-organismos patogênicos e/ou deterioradores. Aliada a esta demanda está à preocupação com o uso de conservantes sintéticos, incentivando a pesquisa por produtos naturais. Entre os compostos antimicrobianos naturais mais estudados nos últimos anos encontram-se os óleos essenciais (OEs), os extratos naturais e os óleos resinas. Os óleos resinas são extraídos, principalmente, por meio de perfurações e/ou incisões em troncos e caules de algumas plantas. Entre os óleos resinas mais populares, o de Copaíba Bálsamo (Copaifera oficinallis L.) vem ganhando crescente destaque. Assim, objetivou-se pesquisar a atividade antibacteriana do óleo resina de copaíba bálsamo contra as bactérias contaminantes de alimentos, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Foi avaliada a atividade antibacteriana do óleo nas concentrações de 5, 10, 20 e 40% (m/v) contra as cepas utilizando o método de difusão em ágar – técnica do pocinho. O inóculo foi preparado a partir da cultura ativa de cada espécie bacteriana, diluída em solução salina 0,9% a uma concentração de aproximadamente 108 UFC∙mL-1, comparável à solução padrão de McFarland 0,5. A suspensão foi diluída a aproximadamente 107 UFC∙mL-1, em solução salina, e então foi utilizada para inocular placas de Petri contendo ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do ágar, orifícios de 5 mm de diâmetro foram feitos no meio, onde alíquotas de 10 µL do óleo resina foram aplicadas. As concentrações do OE de copaíba foram preparadas dissolvendo-o em dimetilsulfóxido (DMSO). As placas foram incubadas a 35 °C por 24 horas. A atividade antimicrobiana foi reportada em função do tamanho do diâmetro (mm) do halo de inibição em torno do orifício. Observou-se que o óleo nas concentrações testadas, 5, 10, 20 e 40% foram capazes de inibir a bactéria S.aureus, com formação de halo de inibição de 11,6 mm; 14,1 mm; 17,0 mm e 29,2 mm respectivamente; enquanto não apresentou nenhuma inibição para a E.coli. Indicando que este óleo é eficiente em inibir bactérias Gram-positivas. Com isso, conclui-se que o óleo de copaíba apresenta potencial para aplicação em alimentos.
Agradecimentos: CAPES, CNPQ, FAPEMIG e FINEP.
Palavras-chave óleo essencial, antimicrobiano, conservação
Forma de apresentação..... Painel
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