Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4566

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Júlia Torres Amaro
Orientador RODRIGO SIQUEIRA BATISTA
Outros membros ANDREIA PATRICIA GOMES, LUIZ ALBERTO SANTANA
Título Educação em saúde: estratégias para o empoderamento do viajante
Resumo INTRODUÇÃO: Viagens nacionais e internacionais são eventos que expõem indivíduos a novos agentes patogênicos ou situações de risco à saúde. Dentre as doenças infecciosas mais comuns (principalmente em viagens cujos destinos são países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento) estão a diarreia, a dengue, a malária, as infecções respiratórias e as doenças sexualmente transmissíveis (DST). Até 64% dos viajantes relatam algum adoecimento durante ou após a viagem. São enfermidades, em sua maioria preveníveis, caso sejam tomadas medidas profiláticas simples, como a vacinação, o uso de repelentes ou a fervura da água a ser consumida. Nesse ponto, destaca-se a importância da educação em saúde como forma de divulgar informação à população geral.
OBJETIVOS E AÇÕES: O objetivo primordial do trabalho é orientar a população acerca das principais doenças infecciosas adquiridas em viagens, por meio de panfletos informativos. Estes foram divididos nos seguintes tópicos, organizados em forma de perguntas: informações gerais, áreas de risco, formas de transmissão, prevenção, sinais e sintomas de cada uma das patologias. Até então foram desenvolvidos panfletos sobre dengue, febre amarela, chikungunya, sarampo, cólera, diarreia infecciosa, tétano, raiva, malária, influenza e Aids. Além disso, foi também criada uma cartilha maior, com informações sobre prevenção de doenças transmitidas por água e alimentos contaminados, por picadas de artrópodes e contato com outros animais, por via sexual, por via respiratória e doenças não infecciosas, como a trombose venosa profunda e queimaduras solares. O público ao qual os informativos se destinam é composto principalmente por pacientes do NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E ATENÇÃO À SAÚDE DO VIAJANTE (NUSAV). Para sua elaboração, realizou-se pesquisa em livros de Doenças Infecciosas e em sites - como o do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.
RESULTADOS ESPERADOS E CONCLUSÃO: A preocupação com a saúde do viajante tem se mostrado crescente, na medida em que tem ocorrido um aumento no número de viagens nacionais e internacionais. Assim, um maior contingente de pessoas está exposto a diversos agentes patogênicos, além de situações de risco à saúde. Nesse contexto, a educação em saúde se mostra uma importante ferramenta para promoção de hábitos que previnem o adoecimento. Panfletos informativos, com linguagem didática e acessível ao público leigo, são uma forma de propagar o conhecimento tanto da doença quanto da sua profilaxia, objetivo central do trabalho. Além disso, alertar os viajantes sobre os principais sintomas que significam gravidade - ou que devem demandar assistência médica - é uma forma de evitar complicações e até mesmo o óbito. Portanto, com esse trabalho espera-se popularizar conhecimentos importantes, que previnam o adoecimento e complicações, dando ênfase aos viajantes.
Palavras-chave Educação em saúde, saúde do viajante, prevenção de doenças infecciosas
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,70 segundos.