ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Lucas Fernandes Rocha |
Orientador |
JOSE COLA ZANUNCIO |
Outros membros |
Julio Cesar Melo Poderoso, Lorene Carla dos Reis, Rafael Coelho Ribeiro |
Título |
Toxicidade de extratos de plantas do cerrado para Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae) e a seletividade ao parasitoide, Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) |
Resumo |
Anticarsia gemmatalis Hubner (Lepidoptera: Noctuidae), a principal desfolhadora de plantas de soja, pode causar desfolhas extremas tornando necessárias aplicações preventivas de inseticidas para seu controle. O uso de inseticidas sintéticos implica em riscos ecológicos, toxicológicos e eleva os custos de produção. Por isso, torna-se necessário conhecer as potencialidades da biodiversidade para revelar substâncias com propriedades inseticidas visando manutenção sustentável desse bioma mundial. Substâncias naturais produzidas por plantas têm sido estudadas, especialmente, devido a capacidade e habilidade de biossintetisar moléculas orgânicas com ampla diversidade estrutural e biológica. Com o presente estudo objetivamos verificar o potencial de controle de extratos etanólicos de seis espécies de plantas do Cerrado brasileiro em ovos, lagartas e pupas de Anticarsia gemmatalis e a seletividade ao Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae), no Laboratório de Controle Biológico de Insetos da Universidade Federal de Viçosa, em sala climatizada a 25,0 ± 1,0 ºC de temperatura, 70 ± 10% de umidade relativa do ar e 12 horas de fotoperíodo. A mortalidade e a viabilidade dos estágios de ovo a lagarta, de lagarta a pupa e de pupa a adulto; o peso de pupas macho e fêmea e a razão sexual de A. gemmatalis; a porcentagem e o período de eclosão de adultos de Palmistichus elaeisis. Extratos de Bidens sulphurea, Dimorphandra mollis ou de Salvertia convallariaeodora reduziram o peso de pupas macho e aqueles de D. mollis e o pupas fêmeas de A. gemmatalis. A viabilidade de ovo a lagarta foi menor com extratos de D. mollis ou Lepidaploa aurea; de lagarta a pupa com Acisanthera sp. ou D. mollis e de pupa a adulto com Acisanthera sp., B. sulphurea, D. mollis ou de Memora nodosa. Extratos de D. mollis e L. aurea apresentaram maior potencial para estudos de toxicidade sobre A. gemmatalis. A menor duração do parasitismo até a emergência de P. elaeisis na primeira geração após tratamento com extratos brutos nas F2 e F3 com M. nodosa pode ser importante em áreas agrícolas com esse parasitóide. Os extratos das plantas do cerrado foram seletivos ao parasitóide de pupas P. elaeisis. |
Palavras-chave |
Cerrado, controle alternativo, extratos botânicos |
Forma de apresentação..... |
Painel |