Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4547

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lucas Fernandes Rocha
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Julio Cesar Melo Poderoso, Lorene Carla dos Reis, Rafael Coelho Ribeiro
Título Toxicidade de extratos de plantas do cerrado para Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae) e a seletividade ao parasitoide, Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae)
Resumo Anticarsia gemmatalis Hubner (Lepidoptera: Noctuidae), a principal desfolhadora de plantas de soja, pode causar desfolhas extremas tornando necessárias aplicações preventivas de inseticidas para seu controle. O uso de inseticidas sintéticos implica em riscos ecológicos, toxicológicos e eleva os custos de produção. Por isso, torna-se necessário conhecer as potencialidades da biodiversidade para revelar substâncias com propriedades inseticidas visando manutenção sustentável desse bioma mundial. Substâncias naturais produzidas por plantas têm sido estudadas, especialmente, devido a capacidade e habilidade de biossintetisar moléculas orgânicas com ampla diversidade estrutural e biológica. Com o presente estudo objetivamos verificar o potencial de controle de extratos etanólicos de seis espécies de plantas do Cerrado brasileiro em ovos, lagartas e pupas de Anticarsia gemmatalis e a seletividade ao Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae), no Laboratório de Controle Biológico de Insetos da Universidade Federal de Viçosa, em sala climatizada a 25,0 ± 1,0 ºC de temperatura, 70 ± 10% de umidade relativa do ar e 12 horas de fotoperíodo. A mortalidade e a viabilidade dos estágios de ovo a lagarta, de lagarta a pupa e de pupa a adulto; o peso de pupas macho e fêmea e a razão sexual de A. gemmatalis; a porcentagem e o período de eclosão de adultos de Palmistichus elaeisis. Extratos de Bidens sulphurea, Dimorphandra mollis ou de Salvertia convallariaeodora reduziram o peso de pupas macho e aqueles de D. mollis e o pupas fêmeas de A. gemmatalis. A viabilidade de ovo a lagarta foi menor com extratos de D. mollis ou Lepidaploa aurea; de lagarta a pupa com Acisanthera sp. ou D. mollis e de pupa a adulto com Acisanthera sp., B. sulphurea, D. mollis ou de Memora nodosa. Extratos de D. mollis e L. aurea apresentaram maior potencial para estudos de toxicidade sobre A. gemmatalis. A menor duração do parasitismo até a emergência de P. elaeisis na primeira geração após tratamento com extratos brutos nas F2 e F3 com M. nodosa pode ser importante em áreas agrícolas com esse parasitóide. Os extratos das plantas do cerrado foram seletivos ao parasitóide de pupas P. elaeisis.
Palavras-chave Cerrado, controle alternativo, extratos botânicos
Forma de apresentação..... Painel
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