Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4540

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação e formação universitária
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Filipe Schitini Salgado
Orientador PEDRO CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO
Outros membros GABRIELLA MACEDO MASCARENHAS DINIZ
Título Metodologia teórico-prática para o ensino de genética: Fundamentos da Primeira lei de Mendel
Resumo Desde meados do século XX, a genética se consolidou como uma importante ciência com variadas aplicações, abrangendo áreas da medicina, biologia da conservação, biologia do desenvolvimento, evolução, entre muitas outras. Considerando sua importância, cada vez mais o ensino de genética se torna presente em diversos níveis escolares. Entretanto, a genética é considerada entre os alunos uma disciplina de difícil compreensão e de baixo rendimento. Trabalhos na área de ensino destacam a importância de aulas práticas e interativas para aproximar o aluno do conteúdo ensinado e melhorar seu desempenho. Um projeto prático de base pode facilitar o aprendizado, como exemplo, da Primeira Lei de Mendel que tem função essencial para uma boa assimilação do conteúdo, por ser o fundamento para conceitos de hereditariedade. Nesse trabalho, apresentamos uma metodologia prática para o ensino da Primeira Lei de Mendel, com a utilização de miçangas na representação dos alelos, visando esclarecer e aproximar os conceitos básicos de genética para alunos de nível escolar médio e de ensino superior. Nessa prática usamos a cor do cotilédone da semente de ervilha como o caráter em estudo. Para a realização da prática foram necessárias 400 miçangas redondas, sendo 200 verdes e 200 amarelas, e um suporte de madeira ou isopor para colocar as miçangas aos pares. Os alunos simularam a formação de gametas a partir de um indivíduo diplóide heterozigoto para um único loco, com as miçangas verdes representando o alelo dominante e as amarelas o alelo recessivo, visando a obtenção da progênie deste indivíduo por autofecundação. 200 miçangas de cores diferentes (verdes e amarelas) foram colocadas em um saco escuro e misturadas, o que representou os gametas deste indivíduo. Para simular a aleatoriedade que ocorre na união dos gametas, miçangas foram tomadas de duas em duas do saco escuro, em que cada par representou um indivíduo, e colocadas sobre o suporte de modo a não permitir a mistura dos pares. Ao final, os 200 pares foram classificados quanto as suas cores, sendo consideradas duas miçangas verdes como genótipo recessivo, miçangas verdes e amarelas como heterozigotos e duas miçangas amarelas como dominantes. O teste estatístico de X2 (qui-quadrado) foi utilizado para verificar a adequação da proporção observada com a teoria da Primeira Lei de Mendel. A dinâmica proposta foi apresentada à uma turma de graduação na Universidade Federal de Viçosa (UFV) da disciplina Laboratório de Genética Básica (BIO 241) em 2015. A turma foi dividida em três grupos e os valores de X2 calculados foram menores que o de referência, indicando que a metodologia foi adequada. A avaliação dos alunos quanto à metodologia prática e a compreensão do assunto foram positivas. Desse modo, desenvolvemos uma metodologia prática e de baixo custo para o ensino da Primeira Lei de Mendel.
Palavras-chave ^^^^Ensino-aprendizagem, Genética, Metodologia
Forma de apresentação..... Oral
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