Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4539

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Meio Ambiente e Conservação da Natureza
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Romulo Brumatti de Souza Dias
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Bruno Leão Said Schettini, CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES, Paulo Henrique Villanova, Samuel José Silva Soares da Rocha
Título Estoque de Carbono no Componente Arbóreo em Sistema Silvipastoril com 8 anos de Idade no Município de Porto Firme – MG
Resumo A temática acerca das mudanças climáticas que estão ocorrendo em vários locais do mundo está cada vez mais sendo debatida. Dentre os aceleradores e intensificadores dessas mudanças climáticas encontram-se os Gases de Efeito Estufa (GEE), destacando-se o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (NH4), que são oriundos de atividades como a agropecuária e mudança do uso da terra. Como medida mitigatória para redução das emissões destes gases, o Brasil comprometeu-se de forma voluntária a diminuir, até 2020, entre 36,1% e 38,9% das suas emissões de GEE em relação aos níveis de 2005, e, para atingir tal feito, instituiu em 2009 a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), a qual propõe a expansão de tecnologias de produção agrícola como os Sistemas Agroflorestais (SAFs), de forma a sequestrar e estocar o carbono presente na atmosfera nos diversos componentes do sistema, principalmente o arbóreo. Assim, objetivou-se com este estudo estimar o estoque de carbono do componente arbóreo em um SAF. O trabalho foi conduzido em um sistema silvipastoril situado no município de Porto Firme – MG, com idade de 8 anos do clone de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, em uma área de 1,70 hectares, dispostos no espaçamento de 6 x 4 metros. Para obtenção dos dados foi realizado um inventário florestal do tipo censo, em que todas as árvores tiveram sua circunferência mensurada a 1,30 metros de altura. Posteriormente, as árvores foram separadas em classes diamétricas para obtenção da altura. Para isso, foram escolhidas e medidas árvores-amostra representativas de cada classe diamétrica. Para a estimativa de altura das árvores do povoamento que não foram mensuradas, foi feita relação hipsométrica utilizando o diâmetro a 1,30 metros de altura dessas árvores. Em seguida, foram selecionados três indivíduos de cada classe diamétrica para realização da cubagem rigorosa empregando o método não destrutivo, obtendo-se assim o volume dessas árvores. A partir dos dados de cubagem das árvores-amostra e das variáveis dendrométricas (DAP e Altura), foram ajustadas equações alométricas baseadas nos modelos de Spurr para obtenção da estimativa de volume do povoamento. A partir da equação ajustada, foram obtidos a estimativa da biomassa e de carbono por hectare para a área, levando-se em consideração o valor médio da densidade e o teor de carbono da madeira de 47%. O estoque de carbono foi de 41,48 tC/ha e o IMAc (Incremento Médio Anual de Carbono) foi de 5,18 tC/ha.ano. Portanto, quando se tratando de sistemas silvipastoris, este estudo pode servir de embasamento para negociações de créditos de compensação de carbono e para que o governo possa desenvolver e utilizar valores mais precisos no cumprimento de suas metas de reduções de emissões de GEE.
Palavras-chave Mudanças climáticas, Estoque de carbono, Sistemas Agroflorestais
Forma de apresentação..... Painel
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