Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 4526
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Departamento de Entomologia |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | João Victor Soares Barcelos Rocha |
| Orientador | Júlio Cláudio Martins |
| Outros membros | Daiane das Gracas do Carmo, Marcio Luiz Moura Santos, Paulo Antonio Santana Junior |
| Título | Efeitos de chuva e temperatura sobre populações de Aphis gossypii |
| Resumo | Os agentes de controle natural são os principais fatores de regulação populacional de inseto e nos agroecossistemas. Estes agentes podem afetar diretamente as populações de insetos, por interferir no seu desenvolvimento, na reprodução e oviposição. O inseto praga Aphis gossypii é uma importante praga do algodoeiro, que pode afetar a planta hospedeira de forma direta e indireta. A forma direta é quando o inseto realiza a sucção da seiva do floema da planta. Já na forma indireta, ocorre a transmissão de viroses que provocam a morte das plantas. Assim, este trabalho teve o objetivo avaliar os efeitos de controle natural sobre a população de A. gossypii na cultura de algodão. Foram conduzidos experimentos em campo, realizados em Viçosa-MG no campo experimental Diogo Alves de Melo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 12 repetições. Cada repetição constitui de uma planta de algodão. Foram confeccionadas tabelas de vida ecológicas, onde foram avaliados os fatores de mortalidade de A. gossypii em plantas de algodão na safra de 2012/2013. As plantas foram selecionadas aleatoriamente e cada coorte foi constituída por 100 ninfas de primeiro ínstar de A. gossypii. Antes do estabelecimento das coortes foi realizada assepsia nas plantas usadas nos experimentos para retirada dos pulgões existentes nelas. Para o estabelecimento das coortes de A. gossypii, um dia antes do início dos experimentos 100 fêmeas ápteras adultas, foram transferidas para a cada planta de algodão com auxílio de pincel. As fêmeas foram colocadas em cinco folhas do terço mediano do dossel das plantas de algodão. Após 24 horas, as fêmeas foram removidas, deixando-se em cada planta 100 ninfas de primeiro instar. Se uma planta possuísse mais de 100 ninfas, o excesso seria removido. Os dados coletados foram submetidos a análise de variância e as médias das mortalidades foram comparadas pelo teste Tukey a P < 0,05. Os fatores de mortalidade de maior ocorrência foram predação, parasitismo e chuva. Os fatores de mortalidade de A. gossypii foram predadores (74,72%), chuvas (7,59%), parasitoides (1,08%). Os predadores e parasitoides observados neste trabalho foram Cycloneda sanguinea (L.), Scymnus sp. (Coleoptera: Coccinellidae), Orius insidiosus (Say) (Hemiptera: Anthocoridae) e Araneidae também observaram Lysiphlebus testaceipes (Cresson) e Aphelinus spp. (Hymenoptera: Aphidiidae) parasitando A. gossypii. A mortalidade de A. gossypii causadas pela chuva foram devido ao impacto das gotas sobre os insetos e por afogamento. Portanto, a predação foi a principal causa de mortalidade de A. gossypii seguida pela chuva e pelos parasitoides. |
| Palavras-chave | controle natural, Aphis gossyppi, chuva e temperatura |
| Forma de apresentação..... | Painel |