ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Fitopatologia |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros |
Primeiro autor |
Raul de Paula Pires |
Orientador |
ACELINO COUTO ALFENAS |
Título |
Análise filogenética de Oidium spp. em eucalipto no Brasil |
Resumo |
A produção de mudas de eucalipto no Brasil vem sofrendo grandes avanços tecnológicos ao longo dos anos. No entanto, as condições atuais de ambiente no viveiro favorecem o desenvolvimento de muitas doenças, entre elas, o oídio do eucalipto em minijardins clonais cobertos. O oídio é um fungo biotrófico, pertencente à ordem Erysiphales, do gênero Oidium em sua fase assexuada. No entanto, a inexistência de estruturas sexuais do fungo no Brasil tem dificultado sua correta identificação. Dessa forma, identificar corretamente qual (is) espécie(s) de oídio(s) que causa(m) a doença em eucalipto no Brasil é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de controle. Mediante o uso de ferramentas moleculares e análises filogenéticas de sequências obtidas do rDNA é possível obter um grande número de dados para a identificação de espécies de oídios. No entanto, são escassos os estudos envolvendo análise de DNA do fungo. Definir se existe uma ou mais espécies de oídios atacando eucaliptos no Brasil é essencial para traçar estratégias de controle do patógeno. Dessa forma o projeto tem como objetivo conduzir estudos de forma a definir a etiologia do oídio em eucalipto através de dados moleculares. Para isso, foram coletadas 82 amostras de eucalipto infectadas com oídio em cinco estados do Brasil e oito amostras de roseiras infectadas da região de Viçosa, MG. A partir desse material foram obtidos 48 isolados de oídio do eucalipto e seis isolados de oídio da roseira. A extração de DNA foi feita através do método Chelex com algumas modificações, sendo possível obter em média cerca de 50 ng µL-1 de DNA por amostra, com concentrações variando de 20 a 160 ng µL-1 de DNA. A amplificação da região ITS rDNA através de nested-PCR com os primers ITS5/P3 e ITS4/ITS5 produziu fragmentos com tamanho próximo a 550 pb para todos os isolados. Já a região 28S rRNA foi amplificada utilizando os primeres PM3/TW14 gerando fragmentos de aproximadamente 1000 pb. Foram obtidas 40 sequências de ITS rDNA e 48 sequências de 28S rRNA de oídio do eucalipto nesse trabalho. Buscas no programa Blast revelaram que todas as sequências de oídio de eucalipto obtidas nesse estudo foram muito similares a sequências de espécies do gênero Podosphaera para ambas as regiões do ITS rDNA e 28S rRNA. Análises filogenéticas agruparam os isolados de eucalipto e roseira com a espécie Podosphaera pannosa. Os resultados obtidos neste trabalho serão essenciais para um melhor manejo dessa doença, quanto à obtenção de materiais resistentes e ficiência do controle químico, pois as populações das espécies do patógeno podem apresentar resistência diferenciada a fungicidas com mecanismos específicos de ação. |
Palavras-chave |
Filogenia, Eucalyptus, oidio do eucalipto. |
Forma de apresentação..... |
Painel |