ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor | Departamento de Entomologia |
Bolsa | Outros |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Guilherme Augusto de Mouras Araújo |
Orientador | MARCELO COUTINHO PICANCO |
Outros membros | ELSON SANTIAGO DE ALVARENGA, Júlia Nogueira Duarte Campos, Letícia Lelis de Oliveira, Shaiene Costa Moreno |
Título | Efeito de isômeros de piretróides sintéticos sobre a Ascia monuste |
Resumo | A Ascia monuste (Lepidoptera: Pieridae) é uma importante praga de brassicas nas Américas, suas larvas causam prejuízos que podem chegar a 100% de perda na produção. A busca por novos inseticidas eficientes no controle desta praga é crescente devido à seleção de populações de insetos resistentes aos produtos existentes no mercado. Desta forma, uma alternativa para a síntese de novos inseticidas é a utilização de moléculas modelos naturais advindas de inseticidas naturais. Entre os inseticidas sintéticos produzidos a partir de protótipo natural, destacam os piretróides análogos sintéticos das piretrinas, que é um éster extraído das flores de Tanacetum cinerariifolium (Asteraceae). Os estereoisômeros de um piretróide podem possuir atividades biológicas diferentes. Assim, é importante conhecer a isomeria destas moléculas. Desta maneira, o objetivo deste trabalho foi avaliar as diferenças de toxicidade entre isômeros de novos piretróides sobre a A. monuste. O bioensaio foi realizado no laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Viçosa. Os tratamentos utilizados foram os isômeros cis e trans de quatro novos piretróides (9,10,11 e 12). O bioensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Cada repetição foi composta por placa de Petri contendo dez larvas de segundo ínstar de A. monuste e um disco de folha de couve para alimentação das larvas. Cada inseto foi tratado topicamente com soluções dos isômeros diluídas em acetona. Foi aplicado 0,5 µL de solução em cada inseto. Foram usadas a LD50 para A. monuste. A mortalidade de A. monuste foi avaliada 48 horas após a aplicação dos tratamentos. Os dados de mortalidade de A. monuste foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste Tukey a P<0,05. Os isômeros trans dos novos piretróides 9 e 12 foram mais tóxicos a A. monuste que os isômeros cis. Já os isômeros cis e trans dos novos piretróides 10 e 11 apresentaram toxicidades semelhantes ao inseto-praga A. monuste. Portanto, os isômeros trans dos piretróides 9 e 12 são mais tóxicos a A. monuste que o isômero cis. Agradecimentos: CNPq, Fapemig e Capes a bolsas e recursos concedidos. |
Palavras-chave | Novos inseticidas, Toxicidade, Esteroisômeros |
Forma de apresentação..... | Painel |