Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4493

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Beatriz Viana Valente
Orientador CLOVIS ANDRADE NEVES
Outros membros MARIANA MACHADO NEVES
Título Histomorfometria e histoquímica de tubas uterinas de chinchilas (Chinchilla lanígera) criadas em cativeiro
Resumo Chinchila (Chinchilla lanígera) é um dos roedores mais valiosos na indústria de peles. Um problema importante na criação intensiva de chinchilas é a sua baixa taxa reprodutiva e a falta de conhecimento sobre sua biologia reprodutiva. Pouco se sabe sobre a histologia do sistema reprodutor feminino desta espécie, especialmente a tuba uterina. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar características histomorfométricas e histoquímicas da tuba uterina de fêmeas na fase folicular do ciclo. Para isso foram utilizadas 30 fêmeas de C. lanígera adultas oriundas de criação comercial, no município de Nova Lima – MG. Após o abate (CETEA – número 221/2006), as tubas uterinas foram dissecadas, pesadas, medidas e fixadas em formol a 10% tamponado para serem incluídas em parafina. Foram obtidos cortes histológicos de 4μm de espessura, sendo as secções coradas com HE para realização das análises histológicas, identificação das regiões tubáricas (infundíbulo, ampola e istmo) e histomorfometria. Foram analisados os seguintes parâmetros morfométricos: espessura da parede da tuba e de suas camadas, mucosa, muscular e serosa, altura do epitélio e pregas mucosas. Os resultados foram submetidos a ANOVA e Newman Keuls (P = 5%). A análise histoquímica foi feita em cortes histológicos corados com PAS, Alcian Blue pH 2,5, 1,0 e 0,4. O istmo apresentou valores mais elevados para a muscular, serosa, e espessura da parede quando comparado com regiões da ampola e do infundíbulo. O infundíbulo apresentou a maior medida para as pregas da mucosa (0,20 ± 0,02 mm), enquanto que a ampola apresentou a maior altura do epitélio (0,032 ± 0,01 mm). A ampola mostrou a média mais elevada para a espessura da mucosa do que os valores obtidos para o istmo e infundíbulo. Todas as regiões foram marcadas positivamente para os quatro corantes, mostrando que existe a produção de mucossubstâncias ácidas, neutras e polissacarídeos durante a fase folicular do ciclo estral. As características histomorfométricas das regiões tubáricas em Chinchilla lanígera seguiu o padrão histológico descrito para os outros mamíferos.
Palavras-chave Chinchilla lanígera, histoquímica, histomorfometria
Forma de apresentação..... Painel
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