Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4476

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Formação de professores/educadores
Setor Departamento de Química
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Jilma Luzia Batalha Rosa
Orientador REGINA SIMPLICIO CARVALHO
Outros membros Gabriela Maciel Diogo, Mateus José dos Santos
Título O uso de modelos no ensino de Química
Resumo Para inovar o ensino a fim de atrair a atenção dos alunos e tentar tornar o conhecimento científico mais acessível, os professores podem utilizar recursos didáticos diferentes dos utilizados no método tradicional. Como a química é uma ciência que se baseia muito na experimentação e também possui conceitos teóricos abstratos, necessita-se para uma adequada transposição didática a utilização de laboratórios e equipamentos que muitas vezes faltam na maioria das escolas. Dessa forma, faz-se necessário buscar outras maneiras de apresentar o conteúdo. Nesse contexto, o uso de modelos desponta como uma alternativa, uma forma de representar conceitos abstratos, tornando-os mais compreensíveis para o aluno, à medida que se aproxima dos subsunçores existentes na estrutura cognitiva do mesmo. Nesse sentido surge a necessidade da constante busca de novos modelos, que além de representar da melhor forma possível o conteúdo a ser ensinado seja também de fácil acesso e utilização tanto para professores quanto para os alunos. Utilizando-se dos modelos os alunos são capazes de construir o seu raciocínio de forma lúdica, sempre aprimorando seu conhecimento o que facilita o processo de ensino e aprendizagem. O presente trabalho vem colocar em discussão a importância do uso de modelos no ensino de ciências e de forma mais especifica no ensino de química orgânica, sendo esta uma disciplina, com alguns conceitos que requerem uma aptidão de visão tridimensional que na maioria das vezes o estudante não a possui. A área da química orgânica é uma das mais ricas com relação a opções de modelos representacionais, o que mais se destaca é o modelo molecular de mão, este além de ter várias versões disponíveis no mercado é de fácil construção a partir de materiais alternativos (tais como isopor, palitos de madeira, massinhas, entre outros), o que o torna mais interessante no sentido da aprendizagem uma vez que os alunos ao construir os modelos conseguem perceber melhor as diferenças entre os átomos e as ligações químicas. Esse tipo de modelo facilita também a compreensão da geometria das moléculas e a disposição dos átomos, possibilitando ao aluno formar uma visão tridimensional de cada composto diferente. O estudante pode construir diversas funções diferentes, montar isômeros, identificar os ângulos formados entre uma ligação e outra, enfim são vários os conceitos que podem ser abordados pelo professor partindo de um modelo tão simples de se construir, deixando o ensino mais prazeroso e a aprendizagem mais eficiente, desde que sempre fique claro para o aluno que estão sendo utilizados “modelos”, formas de representar algo, e não a imagem fiel de um átomo ou uma ligação, ao contrário do que muitos acabam acreditando, seja por falta de esclarecimento do professor ou por pouco entendimento, eles são facilitadores de aprendizagem e não réplicas de algo real.
Palavras-chave modelo, ensino de químca, didatica
Forma de apresentação..... Painel
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