Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4471

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Maisa Aparecida Bertoldo
Orientador ALYSSON SARAIVA
Outros membros Amanda de Souza Assuncao, Francisco Carlos de Oliveira Silva, Janmson Sanmunielsen Alencar Alves dos Santos
Título Desempenho de suínos alimentados com diferentes fontes proteicas e níveis de energia metabolizável obtidos por meio de dois métodos
Resumo A alimentação representa o custo mais importante na produção de suínos, sendo energia e proteína os componentes mais caros nas rações destes animais. Assim, a determinação dos valores de digestibilidade, composição química e energia metabolizável (EM) de alimentos que podem ser utilizados na alimentação de suínos é fundamental para a formulação precisa de rações, de forma a reduzir os custos de formulação e não comprometer o desempenho dos animais. Assim, fez-se necessária a validação dos valores de EM de três alimentos proteicos obtidos através de um método alternativo e do método convencional. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Vale do Piranga da Epamig, em Oratórios - MG. Foram utilizados 84 suínos machos castrados, com peso médio de 25 kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial (3x2) correspondendo a três alimentos proteicos (farelo de soja, glúten de milho 60% e farinha de carne) e dois níveis de EM (tabelado e determinado por método proposto e executado previamente) totalizando seis tratamentos, com sete repetições e dois animais por unidade experimental. Os coeficientes de disgestibilidade dos alimentos proteicos foram determinados por dois métodos, utilizando-se duas rações referências (1 e 2). A ração referência 1, foi formulada para conter 18% de PB e a ração referência 2 foi constituída apenas de milho moído + premix, ou seja, com 8,17% de PB. Os tratamentos foram constituídos por seis dietas experimentais elaboradas a partir de dois métodos, ou seja, foram elaboradas duas dietas para cada alimento proteico. No método 1 (convencional), os alimentos em avaliação substituíram (na base da matéria natural), 25% da ração referência 1, e no método 2 (alternativo), uma porcentagem variável da ração referência 2, de maneira que a dieta-teste tenha 18% de PB na fase de crescimento e 13% de PB na fase de terminação, ou seja, o método 2 é o método da ração balanceada. As rações foram fornecidas durante os 36 dias de duração do experimento. Os tratamentos foram constituídos por seis rações experimentais (duas rações para cada alimento proteico) elaboradas a partir dos dois métodos. A água foi fornecida à vontade durante todo o período experimental. As variáveis de desempenho avaliadas foram ganho de peso diário, o consumo de ração diário e a conversão alimentar. As variáveis de desempenho foram submetidas à análise de variância utilizando-se o pacote estatístico SAS, sendo avaliados os contrastes T1 vs. T2, T3 vs. T4 e T5 vs. T6, a 0,05 de probabilidade. Não houve diferença (P>0,05) na comparação entre os tratamentos pelos contrastes descritos. Estes resultados sugerem a subestimação dos valores de EM dos alimentos pelo método convencional. Os valores de EM são influenciados pelo consumo, pelo teor de proteína e pelo nível de inclusão do alimento na ração, que é maior no método convencional. Assim, o método convencional resulta em subestimação dos valores de EM de alimentos proteicos.
Palavras-chave alimentos proteicos, digestibilidade, desempenho
Forma de apresentação..... Painel
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