Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4466

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Envelhecimento e qualidade de vida
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor SiMONE MENEZES DONATO
Orientador SIMONE CALDAS TAVARES MAFRA
Outros membros Emília Pio da Silva, Estela da Silva Fonseca, Jacqueline Fonseca Sampaio, Núbia Cristina de Freitas
Título Contribuição do nível de escolaridade e qualificação para a permanência da população madura no mercado de trabalho
Resumo No estado de Minas Gerais, assim como em todo território brasileiro, a população está envelhecendo e o envelhecimento tem despertado o interesse para a pesquisa ao longo dos anos. Sendo um tema relevante esse é discutido por diferentes autores principalmente em relação ao mercado de trabalho, onde a presença da mão de obra idosa tem sido constante e cada vez maior. Neste contexto, considerando o novo perfil demográfico, o aumento da expectativa de vida, que permite ao indivíduo prolongar a sua trajetória no mundo do trabalho, e sendo a educação o principal meio de garantir a permanência da População Economicamente Ativa madura no ambiente laboral,este estudo foi realizado. Ele ocorreu na Empresa de Pesquisa Agropecuária localizada no município de Viçosa, Minas Gerais e teve como objetivo principal identificar como a escolaridade e a qualificação contribuíram para a permanência da população madura no mercado de trabalho. Participaram da pesquisa 24 colaboradores, com faixa etária variando de 41 a 68 anos, sendo a média de idade igual a 55,1 anos. Para coleta de dados foi utilizado parte de um questionário estruturado para o projeto de pesquisa sobre envelhecimento da força de trabalho em Minas Gerais, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. Os trabalhadores pertencentes à PEA “madura” que participaram da pesquisa possuíam elevado grau de escolaridade, sendo 82% com nível superior completo, dos quais 56% possuíam título de doutor. Quando questionados se sofriam preconceito no trabalho por causa da idade, todos os entrevistados responderam que não. Uma porcentagem considerável de trabalhadores (74%) disse não ter medo de enfrentar a competitividade do mercado de trabalho. Dos entrevistados 43,5% afirmaram não receber nenhum apoio da empresa para realização de treinamento e capacitação, apesar disso, 26% disseram que a empresa permitiu afastamento de suas atividades para cursar mestrado e/ou doutorado. Diante da porcentagem considerável de trabalhadores que relataram não receber apoio para treinamento e capacitação, torna-se importante que a organização ofereça meios aos seus funcionários para que desenvolvam conhecimentos e habilidades, através de treinamentos, cursos de aperfeiçoamento e qualificação profissional. As considerações finais do estudo destacam que a mudança na composição interna da estrutura etária da PEA terá diversas implicações econômicas e sociais. No mercado de trabalho, a educação e a qualificação são as principais variáveis na determinação da permanência dos indivíduos produtivos, independente de serem maduros, nas empresas. O estudo em questão permitiu concluir que, os trabalhadores com maior grau de escolaridade não possuem dificuldade para se manterem nos seus postos de trabalho e realizarem suas funções com competência, e neste aspecto a variável idade torna-se secundária para a permanência no mercado de trabalho.
Palavras-chave Qualificação, População Economicamente Ativa Madura, Mercado de Trabalho e Envelhecimento.
Forma de apresentação..... Painel
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