Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4461

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mayara Goncalves Pereira
Orientador LUIZ ANTONIO DOS SANTOS DIAS
Outros membros Lucas Barbosa de Castro Rosmaninho, Lurian Guimarães Cardoso, MARTHA FREIRE DA SILVA
Título Efeito do estresse salino na germinação e vigor de sementes de Crambe abyssinica Hochst
Resumo Crambe é uma oleaginosa da família Brassicaceae. Ainda pouco cultivada e difundida no Brasil, é uma espécie com potencial para ser cultivada nas diversas regiões brasileiras. Apresenta boa produtividade de grãos e alto teor de óleo, alta adaptabilidade, tolerância a pragas e doenças, tolerância ao frio, geadas e a metais pesados, além de baixo custo de produção. Pode ser utilizada na produção de biodiesel, plásticos, óleos lubrificantes, tinturas, cosméticos e bioquerosene. Por se tratar de uma cultura com alta rusticidade, acredita-se que o crambe possa desenvolver-se satisfatoriamente, mesmo sob condições de estresses. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do estresse salino sob a germinação e vigor de sementes de crambe. O experimento foi realizado no Laboratório de Melhoramento de Oleaginosas da Universidade Federal de Viçosa. Sementes da cultivar FMS Brilhante foram submetidas a 7 níveis de NaCl (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12 dS m-1), tendo 0 dS m-1 como controle, onde utilizou-se apenas água destilada. A influência da salinidade na germinação e vigor das sementes foi analisada por meio dos testes de germinação, primeira contagem de germinação, comprimento de raiz e de hipocótilo e massa seca das plântulas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Para avaliar o efeito dos níveis de salinidade em relação ao controle foi utiilizado o teste Dunnett. Constatou-se que a germinação e a primeira contagem de germinação foram afetadas nos níveis de salinidade 8, 10, 12 dS m-1, sendo que mesmo no maior nível de salinidade o crambe ainda apresentou germinação de 67%. O comprimento de raiz foi afetado pela salinidade em todos os níveis testados, causando redução. O comprimento de parte aérea e a massa seca de plântulas não foram afetados pela salinidade. O crambe apresentou germinação elevada mesmo em condições de alta salinidade. Embora o comprimento de hipocótilo e a massa seca das plântulas não tenham sido afetados pela salinidade, o sal apresentou redução no desenvolvimento radicular. Concluiu-se que o crambe possui tolerância moderada à salinidade.
Palavras-chave crambe, salinidade, desempenho fisiológico
Forma de apresentação..... Painel
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