Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4460

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Fabiana Domingos Barros
Orientador LUIZ EDUARDO DIAS
Outros membros Carlos Henriques da Silva Rezende, IGOR RODRIGUES DE ASSIS, Roberto Junio Gomes , Silmara Costa Silva
Título Fitotoxidade e Biodisponibilidade de Arsênio no Solo Sob Adição de Arsenato, Fosfato e Sulfato
Resumo O arsênio é um elemento tóxico que apresenta maior risco ao ser humano. Ele está presente em diferentes tipos de solos, logo é importante a seleção de espécies fitorremediadoras e tolerantes ao arsênio, e o desenvolvimento de métodos que favoreçam o crescimento de plantas sobre o solo ou substrato, otimizando o processo de recuperação de uma área contaminada. Sendo assim o objetivo do trabalho foi avaliar a fitotoxidade de As em plantas de Crambe abyssinica Hochst em solução nutritiva; o efeito de diferentes concentrações de fosfato e de sulfato no crescimento dessas plantas quando na presença de As; seu potencial de lixiviação em colunas de solo e sua biodisponibilidade após a aplicação de diferentes doses de fosfato e sulfato. No experimento 1 foram utilizadas plantas da espécie Crambe abyssinica em solução nutritiva. Os tratamentos consistiram em três concentrações de fosfato (0,4; 0,8; 1,2 mmol L-1), sulfato (0,8; 1,6; 2,4 mmol L-1) e arsenato (0,0; 0,3; 0,6 mmol L-1). A solução utilizada foi ajustada para 3,1 mS cm-1 e para pH 6. O experimento foi montado em esquema fatorial 3 x 3 x 3, em DBC, com três repetições. As concentrações de As, P e S nas plantas foram determinadas por digestão nítrico-perclórica e a quantificação dos teores dos elementos foi realizada por espectroscopia de emissão (ICP/OES). O experimento 2 foi montado em colunas de lixiviação. Foi aplicado no solo de cada coluna 200 mg kg-1 de As na forma de trióxido de arsênio (As2O3). Em seguida foram aplicadas as respectivas doses de P e S (0, 200 e 400 mg kg-1 de solo) e montadas as colunas. O experimento foi montado em esquema fatorial 3 x 3 x 3 x 2, sendo três doses de P, três doses de S, três profundidade e dois tipos de solo, em DBC, com três repetições. Um ensaio de biodisponibilidade adaptado baseado no método de Neubauer & Schneider (1923) também foi realizado. A quantificação dos teores de As, P e S nos extratos de solo e planta foi realizada por ICP-OES. No experimento 1, as plantas toleraram o estresse causado pelo As durante todo o período experimental. Observou-se que a toxicidade do arsênio em Crambe abyssinica está relacionada, principalmente, a danos no sistema radicular, e que concentrações crescentes de fosfato minimizam os efeitos tóxicos do arsênio nesta espécie. No experimento 2 foi possível observar que houve movimentação de As para as camadas inferiores da coluna de solo em função da textura do solo e das doses de S e P. O P foi responsável pela maior mobilização de As ao longo das colunas. Percebe-se que os teores de As extraídos pelo extrator Mehlich III apresentaram interação significativa entre todos os fatores estudados.
Palavras-chave Crambe, fitorremediação, lixiviação
Forma de apresentação..... Painel
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