Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4452

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Juliana de Souza Lima Coutinho
Orientador FLAVIA BATISTA BARBOSA DE SA
Outros membros Brenda Alves Beirigo, Maiane da Silva Fernandes, Pâmela Torres Valente, Paula Coelho Balbino
Título Papel do enfermeiro na avaliação do ambiente onde vive o idoso: arquitetura, envelhecimento e quedas.
Resumo Introdução: O envelhecimento corresponde a um processo com alterações funcionais do organismo. Alguns sistemas afetados geram alterações físicas incapacitantes como imobilidade, instabilidade postural, demências, vertigens, delírios, perda de peso, força, flexibilidade e resistência. Estas alterações aumentam a chance do idoso apresentar episódios de queda. O enfermeiro tem um papel importante na avaliação do ambiente onde o idoso vive, para que possa orientá-lo acerca da arquitetura do local e das alterações decorrentes do envelhecimento que vulnerabilizam o idoso aumentando o risco de quedas. Objetivos: Analisar a arquitetura e o risco de quedas do ambiente onde os idosos vivem e frequentam. Metodologia: pesquisa descritiva e exploratória realizada em uma instituição de longa permanência filantrópica e de curta permanência privada, localizados no município de Viçosa, Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada em maio de 2015 utilizando-se um questionário estruturado direcionado para os profissionais e idosos das instituições. Além disso, foi feita uma vistoria do local a fim de analisar a arquitetura, estrutura física e risco de queda que o ambiente proporciona aos idosos. Resultados: Comparando-se os locais visitados foram percebidas diferenças em relação à arquitetura local e o número de quedas. Observou-se que ambas as instituições fizeram adaptações estruturais no ambiente, como instalação de corrimões, rampas e piso antiderrapante. Entretanto, notou-se que a instituição particular se mostrou mais adaptada às necessidades do idoso, pois possuíam instalados assentos elevatórios nos vasos sanitários e a manutenção do piso é realizada regularmente, diferente da filantrópica onde a manutenção não ocorre com frequência. Quanto ao número de quedas, observou-se maior índice na instituição filantrópica, fato que pode ser justificado pelas condições físicas e de maior dependência dos idosos institucionalizados, muitas vezes acometidos por doenças crônicas, demências e imobilidade. Já na instituição privada, o idoso vive de forma mais independente, apresentando-se mais saudável e com mobilidade preservada. Diante dos achados, percebeu-se a necessidade de elaborar e distribuir um folder explicativo direcionado aos idosos de ambas as instituições com informações sobre os cuidados que os mesmos deveriam tomar para diminuir ainda mais o risco de queda como a utilização de sapatos antiderrapantes, prática de atividades físicas e utilização correta de medicações. Conclusão: Observa-se a importância da adaptação arquitetônica para a diminuição do risco de quedas em idosos. Algumas mudanças no ambiente em que vivem ou frequentam são necessárias como, instalação de corrimãos e rampas, adaptação para piso antiderrapante, deixar o ambiente livre de objetos e móveis, barras no banheiro, instalação de assento elevatório e outros. Cabe ao enfermeiro atentar-se para o ambiente em que o idoso vive e/ou frequenta a fim de torná-lo o mais seguro possível.
Palavras-chave enfermagem, envelhecimento, queda
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,63 segundos.