Resumo |
O objetivo do trabalho foi avaliar a distribuição dos indivíduos e volume de madeira de Tectona grandis L.f. (teca) por classe de diâmetro, aos 77 meses de idade, em povoamentos com diferentes espaçamentos e arranjos. O experimento foi instalado em 2009 no município de Água Boa - MT, coordenadas com ponto central em 13°59'54''S e 52°24'51'' e altitude de 368 m. Foram avaliadas a distribuição percentual do volume com casca de madeira e de indivíduos em cinco classes de diâmetro (5,0 a 9,9 cm; 10,0 a 14,9 cm; 15,0 a 19,9 cm; 20,0 a 24,9 cm; 25,0 a 29,9 cm; 30,0 a 34,9 cm;) em cada um dos 12 espaçamentos e arranjos (5,0 x 1,5 m; 3,5 x 2,2 m; 3,5 x 2,4 m; 3,5 x 2,6 m; 3,5 x 2,8 m; 4,0 x 3,0 m; 5,0 x 3,0 m; 4,0 x 4,0 m; 6,0 x 3,0 m; 5,0 x 4,0; 6,0 x 4,0; 5,0 x 5,0 m). O volume com casca foi obtido pela equação de Schumacher e Hall (1933). A distribuição do volume nos espaçamentos cuja área por planta variou de 7,5 a 12,0 m2 foi maior nas classes diamétricas de 15,0 a 19,9 cm, seguida pela classe de de 20,0 a 24,9 cm. Nos espaçamentos cuja área por planta variou de 15,0 a 20,0 m2, a distribuição do volume foi maior nas classes de 20,0 a 24,9 cm, seguida pela classe de 15,0 a 19,9 cm. Nos espaçamentos cuja área por planta variou de 24,0 a 25,0 m2, a distribuição do volume foi maior na classe de 20,0 a 24,9 cm, seguida pela classe de 25,0 a 29,9 cm. A distribuição percentual dos indivíduos nas classes diamétricas seguiu a mesma tendência do volume em todos os espaçamentos e arranjos. Nos espaçamentos com menor área por planta e maior número de indivíduos por área, o volume concentra-se nas classes diamétricas inferiores, ao passo que nos espaçamentos com maior área por planta e menor número de indivíduos por área, o volume concentra-se nas classes diamétricas superiores. Assim como para outras espécies florestais, o crescimento diamétrico de indivíduos de teca é influenciado pela área útil disponível por planta, o que determina a distribuição do percentual de volume por classe observada neste trabalho. |