Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4443

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Tecnologia da madeira, celulose e papel
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruna Pirola Brahim
Orientador JORGE LUIZ COLODETTE
Outros membros Fernando Almeida Santos, Fernando José Borges Gomes, Julia de Cristo Figueiredo
Título Valoração do potencial energético da palha de cana-de-açúcar visando à produção de etanol de segunda geração
Resumo A cana-de-açúcar está se tornando uma das principais matérias primas de interesse da sociedade para aplicações em processos de biorrefinaria, os quais visam à utilização integral da biomassa para a produção de bioprodutos e biocombustíveis. No que diz respeito aos biocombustíveis, um dos principais objetivos do seu uso é visando à substituição de combustíveis fósseis, permitindo a diminuição da dependência por recursos não renováveis e a redução das emissões de gases de efeito estufa. A queima de combustíveis fósseis representa aproximadamente 82% das emissões dos gases causadores do efeito estufa. Portanto, seja pela questão ambiental global, seja pela importância em reduzir a dependência externa de energia, o etanol de cana-de-açúcar, que já apresenta indicadores ambientais muito positivos quando comparado a outras opções, representa uma grande oportunidade. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi fazer uma revisão sobre a estrutura recalcitrante da palha de cana-de-açúcar e o seu potencial uso na produção de etanol de segunda geração. Foi possível observar que em muitas partes do mundo, em universidades, e empresas, há programas de pesquisas científicas tentando entender a melhor maneira de aproveitar a componente lignocelulósica da biomassa, caso dos resíduos agrícolas (palha e bagaço de cana-de-açúcar, palha de trigo e resíduos de milho) e resíduos florestais (cascas e restos de serraria), assim como o capim elefante para produção de etanol combustível (etanol de segunda geração). No entanto, um dos principais gargalos que envolvem a produção de etanol de segunda geração é “desmontar” a parede celular liberando os polissacarídeos como fonte de açúcares fermentescíveis de forma eficiente e sustentável. Os açúcares presentes na palha de cana-de-açúcar encontram-se na forma de polímeros (celulose e hemiceluloses) e são recobertos por uma macromolécula aromática complexa (lignina), formando a microfibrila celulósica. Devido à sua interação intermolecular e completa ausência de água na estrutura da microfibrila, a celulose apresenta estrutura bastante recalcitrante difícil de ser desestruturada e convertida em monossacarídeos fermentescíveis.
Palavras-chave Etanol, cana-de-açúcar, celulose
Forma de apresentação..... Painel
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