Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4441

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Adriana Uchôa Brito
Orientador MARIO PUIATTI
Outros membros Janiele Cássia Barbosa Vieira, PAULO ROBERTO CECON
Título Viabilidade agroeconômica do consórcio taro, milho verde e feijão-vagem em função de épocas de plantio.
Resumo A olericultura caracteriza-se como uma das atividades agrícolas que apresentam um intenso manejo do solo, o que pode resultar em um considerável impacto ambiental. Dessa forma, cultivo consorciado surge como uma alternativa à obtenção de produtividades satisfatórias, ao mesmo tempo em que promove o aumento da eficiência do uso dos recursos ambientais nas áreas utilizadas para a produção de hortaliças. O objetivo do trabalho foi verificar a viabilidade agronômica e econômica da associação taro e milho verde, em três épocas de plantio, seguido da associação taro e feijão-vagem em três épocas de plantio após a colheita das espigas verdes do milho. O experimento foi conduzido a campo, na Horta do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, constando de 12 tratamentos resultantes de três cultivos consorciados do taro com milho verde, estabelecidos ao 0, 14, e 28 dias após o plantio do taro, e de quatro monoculturas, sendo três do milho verde, todas estabelecidas na mesma época dos cultivos consorciados com o taro, e de uma monocultura do taro. Além desses, mais dois tratamentos utilizando-se o consórcio do taro com feijão-vagem aos 150 e 164 dias após o plantio do taro, e de duas monoculturas de feijão-vagem, na mesma época dos cultivos consorciados com o taro. Nos tratamentos com feijão-vagem, as plantas de milho colhidas anteriormente ao plantio do feijão-vagem serviram de tutor para a cultura; além desses, houve um tratamento com cultivo solteiro de feijão-vagem, no qual utilizou-se tutores confeccionados com bambu. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados, com cinco repetições. Foram avaliadas as produtividades das três culturas, o Uso Eficiente da Terra (UET) e as rendas bruta e líquida. A determinação dos custos de produção dos cultivos foi realizada com base no custo operacional de produção. Os dados foram submetidas à Análise de Variância pelo teste F, as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey e de cada tratamento ao controle pelo teste de Dunnett aos níveis de 5 e 10% de probabilidade com auxílio do programa estatístico SAEG 9.1. As produtividades total e comercial de rizomas de taro apresentaram médias estatísticas superiores no cultivo solteiro, assim como as produtividades de milho verde e de feijão-vagem, respectivamente aos 0 DAP e 150 DAP. Todos os consórcios foram eficientes, com UET > 1,0. Apesar do tratamento de taro em monocultivo ter apresentado maior produtividade que em consórcio, os tratamentos em sistemas consorciados proporcionaram maior eficiência econômica, com destaque para o consorcio taro e feijão-vagem aos 164 DAP.
Palavras-chave Colocasia esculenta, Zea mays, Phaseolus vulgaris
Forma de apresentação..... Painel
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