Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4437

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Káren Nathália Gurgel Câmara
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF, MARIA DO CARMO GOUVEIA PELUZIO, Roberta Stofeles Cecon, SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Título Triagem positiva para transtornos alimentares em adolescentes de 10 a 14 anos, através dos questionários Eating Attitudes Test (EAT-26), Children’s Eating Attitudes Test (ChEAT) e Bulimic Investigatory Test Edinburg (BITE)
Resumo Introdução: Adolescência compreende o período de 10 a 19 anos, caracterizada por ser fase do desenvolvimento humano, que resulta na maturação biopsicossocial. O entendimento dos adolescentes sobre alimentação saudável, variada e completa, juntamente com atividade física é de grande importância para evitar erros alimentares comuns nessa fase, que é a mais susceptível. As mudanças nos hábitos e na estrutura corporal iniciam uma preocupação com aparência física, tornando maior a insatisfação corporal e aumentando o desejo de emagrecer. Alguns reagem restringindo a alimentação o que predispõe a transtorno alimentar (TA). Existem instrumentos que avaliam sintomas e sinais de TA, sendo os mais utilizados, o BITE, EAT-26 e o ChEAT. Objetivo: conhecer a prevalência de triagem positiva para TA e relacionar o perfil antropométrico e de composição corporal com a pontuação dos questionários. Metodologia: após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos adolescentes e responsáveis, a avaliação antropométrica e composição corporal foi realizada em âmbito escolar e aplicou-se questionários EAT-26, ChEAT e BITE em adolescentes de escolas públicas e particulares, de 10 a 14 anos. Resultados: a prevalência de triagem positiva para TA foi de 10,5% (n=47), e as questões mais prevalentes do EAT-26 e ChEAT foram aquelas relacionadas ao desejo de ser mais magro, à preocupação de haver gordura no corpo e também com a preocupação de realizar exercícios físicos com o intuito de perder peso, todas com mais de 20% de resposta “Sempre”. No questionário BITE a questão mais prevalente, com mais de 50% de resposta “Sim” esteve relacionada com o fato de comer mais quando se esta ansioso. Segundo o Índice de Massa Corporal/Idade, 70,4% (n=316) estavam eutróficos, entretanto, 26,7% (n=120) adolescentes já se encontram com excesso de peso. Utilizando o percentual de gordura, percebemos que os adolescentes em risco de sobrepeso e sobrepeso equivalem a 38,1% (n=171). Encontrou-se relação positiva entre os valores de EAT-26/ChEAT com o peso (r=0,226, p<0,000), IMC (r=0,278, p<0,000) e gordura corporal (r=0,398, p<0,000), e os valores de BITE com o peso (r=0,289, p<0,000), IMC (r=0,311, p<0,000) e gordura corporal (r=0,316, p<0,000). Conclusão: Assim, é importante averiguar mudanças comportamentais e sinais positivos para o desenvolvimento de TA, como atenção primária a saúde. (Apoio: FAPEMIG).
Palavras-chave Transtorno alimentar, adolescentes, estado nutricional
Forma de apresentação..... Painel
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