Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 4429
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Departamento de Entomologia |
| Bolsa | CAPES |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Bárbara Monteiro de Castro e Castro |
| Orientador | JOSE COLA ZANUNCIO |
| Outros membros | Germano Lopes Vinha , Rafael Coelho Ribeiro, Rosa Angelica Plata Rueda, Teresinha Vinha Zanuncio |
| Título | Desenvolvimento de Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae) alimentado com Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) em três espécies de Eucalyptus spp. |
| Resumo | A busca por métodos de controle de pragas com baixo impacto ambiental aumenta a importância de inimigos naturais. Asopinae (Pentatomidae) alimentam-se de ovos, formas jovens e adultas de insetos. Brontocoris tabidus Signoret (Heteroptera: Pentatomidae), criado em laboratório, apresenta elevado potencial para o controle biológico. Esse percevejo predador é criado e utilizado contra lagartas desfolhadoras de eucalipto e apresenta, também, hábito herbívoro, o que aumenta sua capacidade reprodutiva e permanência no ambiente. O objetivo foi avaliar o desenvolvimento de B. tabidus alimentado com Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) em plantas de três espécies de eucalipto. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Controle Biológico de Insetos da Universidade Federal de Viçosa em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Brontocoris tabidus foi mantido em temperatura de 25 2,50C, umidade relativa de 70 5,0% e fotofase de 12 horas. Os tratamentos foram representados pela alimentação recebida pelo predador: T1- pupas de T. molitor e Eucalyptus urophylla; T2- pupas de T. molitor e Eucalyptus camaldulensis; T3- pupas de T. molitor e Eucalyptus grandis e T4- somente pupas de T. molitor. A sobrevivência e a duração dos estágios imaturos e o peso de ninfas de quinto estádio e de machos e fêmeas foi avaliado para esse predador. As posturas foram coletadas diariamente. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. A duração da fase ninfal de B. tabidus foi semelhante com Eucalyptus spp. e pupas de T. molitor. Adultos emergidos de ninfas alimentadas, apenas, com T. molitor apresentaram anomalias morfológicas, como não formação de asas e menor volume do abdômen. Brontocoris tabidus alimentado com presa em Eucalyptus spp. apresentou maior longevidade, menor período de pré-oviposição, maior número e viabilidade de ovos que, somente, com presa. A adição de plantas na alimentação reduziu a mortalidade ninfal e aumentou o peso de adultos, longevidade e produção de ovos e de ninfas por fêmea desse predador. A inclusão de Eucalyptus spp. na alimentação de B. tabidus é recomendada. |
| Palavras-chave | Predador, inimigo natural, controle biológico |
| Forma de apresentação..... | Painel |