Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4388

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e Melhoramento Vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Cleverson Freitas de Almeida
Orientador MARCIO HENRIQUE PEREIRA BARBOSA
Outros membros José Ailton Gomes de Melo Júnior, Lucas Santos Lopes, Paulo Mafra de Almeida Costa, Thaís Silvestre Sanches Antichera
Título Estudo do Comportamento de Genótipos de Cana-de-Açúcar em resposta ao estresse pelo alumínio em cultivo hidropônico
Resumo A agricultura no Brasil avança principalmente em direção às áreas de cerrado, em solos com boas propriedades físicas, porém distróficos e com propriedades químicas inadequadas, como elevada acidez, altos teores de Al trocável e deficiência de nutrientes. Na condição de elevada acidez, o alumínio (Al) é solubilizado e permanece na solução do solo como elemento fitotóxico (Al3+), diminuindo a taxa de respiração e modificando a dinâmica de absorção e translocação de água e nutrientes, resultando em diminuição do crescimento da planta e queda de produtividade e qualidade. A identificação de material genético tolerante ao Al3+ pode oferecer importantes subsídios ao programa de melhoramento genético e à recomendação de cultivares visando ao melhor aproveitamento de solos ácidos. O estabelecimento de técnica de avaliação eficiente para o desenvolvimento de screening dos genótipos discriminantes é, portanto, fundamental. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento de genótipos de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) em resposta ao estresse pelo alumínio em cultivo hidropônico em variedades e clones promissores do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da Universidade Federal de Viçosa/RIDESA. Um ensaio preliminar foi conduzido visando à determinação da dose adequada para discriminação de genótipos tolerantes. Foram avaliados 8 genótipos (SP 80-1816, IN 84-82, RB 855036, CB 47-355, RB867515, Q124, 28NE289 e SP 70-4143) em delineamento inteiramente casualizado com três repetições em esquema fatorial (8 genótipos x 5 níveis de Al), e a unidade experimental constituída por 3 plântulas. Após 47 dias de germinação, as plântulas foram transplantadas para bandejas plásticas contendo 10 litros de solução nutritiva padrão (sem Al), permanecendo nesta durante 7 dias para aclimatação. Posteriormente, foram transferidas para solução padrão contendo doses de 0 µM, 500 µM, 1000 µM, 1500 µM e 2000 µM de alumínio na forma de Al2(SO4)3.18H2O. As plantas permaneceram na condição de estresse por 3 semanas, com renovação da solução a cada 7 dias. As variáveis mensuradas foram massa das raízes secas (MSR) e massa da parte aérea seca (MSA). Procedeu-se a análise de variância e agrupamento das médias pelo teste de Scott-Knot a 5% de probabilidade, com auxílio do programa R. Houve diferença significativa (P<0,05) para os efeitos de genótipo, dose e para a interação genótipo x dose, para todos os caracteres. Diante da significância da interação dose x genótipo, foi feito o desdobramento dos efeitos simples dos genótipos dentro de cada dose. Constatou-se que a dose de 1500 µM de Al foi capaz de discriminar com maior eficiência as médias dos genótipos avaliados, sendo escolhida para se efetuar a discriminação e seleção daqueles tolerantes ao alumínio em solução hidropônica. Os genótipos SP 80-1816, RB 855036, RB867515 e Q124 produziram maior massa da parte aérea e das raízes secas, sendo portanto considerados mais tolerantes ao alumínio em solução nutritiva.
Palavras-chave Cana-de-Açúcar, alumínio, RIDESA
Forma de apresentação..... Painel
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