Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4377

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fontes e produção de energia
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, Outros
Primeiro autor Maiana Sette de Oliveira
Orientador JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI
Outros membros Gutierres Nelson Silva, Larissa Sousa Campos, Osdnéia Pereira Lopes, Samuel de Melo Goulart
Título USO DO AVG NO CONTROLE DA ABSCISÃO E QUALIDADE DO ÓLEO DE FRUTOS DA MACAÚBA (Acrocomia aculeata)
Resumo A maior parte da energia consumida no mundo é proveniente de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Diante da insegurança desses para o mundo e o risco que causam ao meio ambiente abre um mercado para o uso de energias renováveis. Uma planta que vem despertando interesse como matéria prima na produção de biocombustíveis é a palmeira macaúba (Acrocomia aculeata). Para viabilizar a produção de óleo de macaúba em grande escala e com melhor qualidade o desenvolvimento de tecnologias pré e pós-colheita faz-se necessário. O etileno acelera os processos relacionados ao amadurecimento. Neste sentido, é interessante a utilização de inibidores do etileno no controle da abscisão dos frutos na pré-colheita visando uma colheita mais produtiva e frutos com melhor qualidade. O Aminoetoxivinilglicina (AVG) é uma alternativa interessante por se tratar de um inibidor da síntese do etileno, retardando e uniformizando o processo de maturação e evitando a abscisão precoce. Diante do exposto, esse estudo teve por objetivo avaliar o efeito do AVG no controle da abscisão dos frutos de macaúba e seu efeito na qualidade do óleo do mesocarpo. Para tanto foram utilizadas palmeiras de macaúba da fazenda Capela, no município de Acaiaca-MG. Foram utilizados dois tratamentos: AVG na dose de 9g/L e controle na dose de 0g/L (água). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. A cada sete dias, foram contabilizados o número de frutos caídos, até completar 50 dias após a aplicação. Após esse período, os frutos foram coletados para avaliação dos parâmetros de qualidade do óleo: índice de acidez, estabilidade oxidativa e teor de óleo do mesocarpo. Observou-se que não houve diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos referentes à porcentagem de frutos retidos, teor de óleo, estabilidade oxidativa e índice de acidez. Os valores médios de teor de óleo do mesocarpo foram de 46,10% no tratamento controle e 41,84% no tratamento com AVG. Em relação ao índice de acidez do óleo, valores médios de ácido oléico foram de 1,62% no tratamento controle e de 1,20% no tratamento com AVG. Para a variável, estabilidade oxidativa, foram verificados valores médios de 7,52 h para o tratamento com AVG e 9,53 h para o tratamento controle, sendo assim, ambos os tratamentos ficaram dentro do padrão estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, que estabelece um valor mínimo de 6 h de período de indução para produção de biodiesel. Conclui-se que a aplicação de AVG não alterou a retenção de frutos de macaúba, bem como o teor de óleo do mesocarpo e a qualidade do óleo após 50 dias de aplicação.
Palavras-chave biodiesel, Aminoetoxivinilglicina, retenção de frutos
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.