Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4347

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Luan Bento Rodrigues
Orientador Rogério Faria Vieira
Outros membros Ari Flávio Ferreira de Souza, JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO, Renan Cardoso Lima, Trazilbo José de Paula Junior
Título Linhagens elites de feijão com resistência parcial ao mofo-branco
Resumo O mofo-branco (MB), causado pelo fungo de solo Sclerotinia sclerotiorum, é a doença mais destrutiva do feijoeiro em áreas irrigadas no Brasil. O uso de fungicida é eficaz, mas aumenta o custo de produção e tem efeitos ambientais indesejáveis. Assim a alternativa mais viável para o controle do MB é o uso de cultivares com resistência parcial. A identificação de fontes de resistência parcial a S. sclerotiorum é etapa fundamental para os programas de melhoramento. O objetivo foi avaliar a resistência fisiológica de linhagens elites de feijão ao MB. Foram utilizadas 13 linhagens elites/cultivares selecionadas em experimentos de Valor de Cultivo e Uso de Minas Gerais que apresentaram baixa severidade do MB em campo entre os anos de 2008 a 2014. O desempenho destas linhagens foram comparadas com as das seguintes cultivares atualmente em uso em Minas Gerais: Ouro Negro, Ouro Vermelho, Pérola e BRSMG Majestoso. As linhagens A 195, Cornell 605 e G122 também foram incluídas no estudo para comparação, por serem conhecidas como fonte de resistência fisiológica ao MB. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. O delineamento foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. A unidade experimental constou de três plantas em vaso de 3 L com substrato comercial. O isolado foi inoculado nos feijoeiros pelo método straw test. Os escleródios foram multiplicados em placas de Petri com BDA e incubados em BOD a 23°C, no escuro. Três dias após a multiplicação e 28 dias após a semeadura, inoculou-se o fungo em uma haste seccionada usando um disco de micélio em BDA incluso em uma seção de ponteira plástica de 1000 μL, para haver contato entre fungo e tecido vegetal. Sete dias após a inoculação, foi avaliado o comprimento de lesão (CL) e a severidade do MB, seguindo a escala de notas de 1 a 9, em que: 1 - plantas sem sintomas; 2 - invasão do fungo além do sítio de inoculação; 3 - invasão do fungo próximo ao primeiro nó; 4 - quando a invasão atinge o primeiro nó; 5 - invasão do fungo além do primeiro nó; 6 - invasão do fungo próximo ao segundo nó; 7 - quando a invasão atinge o segundo nó; 8 - invasão do fungo além do segundo nó; e 9 - morte da planta. A severidade da doença variou de 5,0 a 6,7 e o CL de 2,7 a 8,9 cm. Os genótipos foram separados em três grupos de severidade e de CL. Cornell 605, A195, Ouro Negro, VC 26, Ouro Branco, Ouro Vermelho, G122, CNFP 10798, CNFC MG 11-06, CNFP 11990, VC 17 e CNFC 10720 ficaram entre os que apresentaram menor severidade de MB, ou seja, foram os que apresentaram maior resistência fisiológica ao fungo.
Palavras-chave Feijão, mofo-branco, Sclerotinia sclerotiorum
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.