Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4345

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Tecnologia da madeira, celulose e papel
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Laura Vitória Lopes Lima
Orientador MARCOS OLIVEIRA DE PAULA
Outros membros Amanda Ladeira Carvalho, Danilo Barros Donato, Felipe Silva Bastos, Flavia Silva de Freitas
Título Métodos de Amostragem e de Determinação do Teor de Umidade da Madeira em Tora
Resumo Em praticamente todos os segmentos consumidores de madeira, é fundamental que se conheça e se possa controlar o teor de umidade da madeira para obter melhores produtos e economia nos processos. O método mais confiável hoje para determinação do teor de umidade da madeira em tora é o estabelecido pela norma da ABNT-NBR14929, que é preciso, porém demorado e caro. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar diferentes alternativas de coleta de amostras e de determinação do teor de umidade da madeira em tora e compará-las com o método estabelecido pela norma da ABNT-NBR14929. Os teores de umidade da madeira em tora foram avaliados por meio de uma balança analisadora. As amostras foram coletadas com uma furadeira elétrica portátil e um trado manual, sendo coletadas em forma de serragem. Também foram utilizados os medidores elétricos do tipo capacitivo e resistivo. Devido a eventuais distorções dos resultados, em comparação com o método ABNT-NBR14929, foram estabelecidos um fator de correção e um modelo de regressão para fazer os ajustes. Também foi avaliado o gradiente de umidade da tora, em função de três classes de diâmetro (10 - 12; 14 – 16; e 18 - 20 cm) e de três comprimento de toras (1,5; 3,0; e 4,5 m), buscando ao longo da tora o local onde o teor de umidade mais se aproximaria do teor de umidade médio da tora. Os dados foram submetidos à análise de variância e, quando estabelecidas as diferenças entre eles, aplicou-se o teste de Tukey. Constatou-se que os valores da umidade de todos os métodos utilizados neste estudo foram significativamente diferentes, sendo o método da balança determinadora de umidade o que mais aproximou do método preconizado pela ABNT-NBR14929, quando se utilizou a furadeira elétrica para retirada das amostras. Porém, ao utilizar o fator de correção e também o modelo de regressão, constatou-se que todos os métodos foram significativamente iguais, sendo os valores obtidos pelo modelo de regressão mais precisos que os fornecidos pelo fator de correção. Em relação à influência do diâmetro e do comprimento no gradiente de umidade das toras de madeira, os resultados mostraram que quanto maior o diâmetro, maior o gradiente de umidade da tora. Em relação ao comprimento, observou que o teor de umidade médio das toras de 1,5 e 3,0 m foram significativamente diferentes. Para as toras de madeira de 3,0 e 4,5 m de comprimento essa diferença não foi observada. No que diz respeito ao perfil de umidade no sentido longitudinal da tora, constatou-se que para as toras de 1,5 e 3 m aproximadamente um quinto de seu comprimento seria a região que representa o seu teor de umidade médio. Já nas toras de 4,5 m o padrão de respostas não seguiu a tendência das demais. Conclui-se que os métodos de determinação do teor de umidade da madeira testados neste estudo são adequados para determinação da umidade da madeira em tora de maneira rápida, eficiente e com menor custo, quando comparados ao método da ABNT-NBR14929.
Palavras-chave Umidade em tora de madeira, fator de correção, medidores elétricos
Forma de apresentação..... Painel
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