Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4338

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Isabella Rodrigues Francatti
Orientador WEYDER CRISTIANO SANTANA
Título Dieta protéica para Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae)
Resumo A produção apícola vem tomando grande importância nos últimos anos, devido principalmente, ao aumento na produção e na exportação dos produtos das abelhas. Em 2014, apenas as exportações de mel chegaram a US$ 98.576 milhões, sendo este o melhor ano de exportação de mel brasileiro da história. Pesquisas vislumbram um potencial crescimento do mercado apícola em curto prazo para valores superiores a US$ 1 bilhão anual. Portanto é de grande importância a profissionalização da apicultura no país para responder aos níveis produtivos. O estabelecimento de alimentação suplementar adequada às abelhas africanizadas, durante períodos de escassez, é uma ferramenta importante para atingir estes objetivos. Para tal, este estudo foi conduzido com o objetivo de desenvolver uma dieta balanceada proteica substituta ao pólen para Apis mellifera L. africanizadas, a qual foi determinada por cálculo de ração padrão. O teste foi conduzida em campo, por meio da performance, avaliando o número de crias das colônias; e também a aceitabilidade quando oferecida ad libitum às abelhas in vitro. Primeiramente, foram coletadas e transferidas para gaiolas operárias recém-nascidas, as quais foram mantidas em estufa a 34ºC por 7 dias. Constituiu-se três tratamentos, com 45 operárias cada, que receberam xarope de mel e água 80% (v/v), água e dietas proteicas sendo: controle positivo com o pólen apícola; controle negativo somente com xarope; e grupo teste com a dieta balanceada composta por farelo de soja, extrato de soja, fubá de milho, levedo de cerveja, açúcar e óleo de canola. Utilizou-se operárias de três colônias, sendo que cada colônia foi submetida aos três tratamentos. Ao 7º dia foi coletada a hemolinfa destas operárias, com auxílio de capilares, para análises do Total de Proteínas pelo método de Bradford. A análise estatística foi realizada por meio de ANOVA que, com p=0,47205, mostrou que não houve diferença significativa entre os tratamentos. Isto deveu-se a características organolépticas da ração, provavelmente relacionado a umidade para o consumo da abelhas. Para o experimento em campo, foram utilizadas oito colônias de abelhas Apis mellifera alojadas em caixas padrão Langstroth e mantidas no Apiário central do Departamento de Entomologia da UFV. Todos os núcleos foram alimentados com xarope de água e açúcar a 30% (p/v) e, dos oito, somente quatro receberam a dieta experimental. Foi utilizado teste t para comparação de médias e obtivemos p=0,523, indicando que não houve diferença significativa entre os tratamentos. Isso pode ser explicado pelo fato das abelhas estarem coletando pólen em campo, uma vez que ele sempre será preferido em detrimento a uma dieta artificial. Logo, nas condições apresentadas, a dieta não se provou eficientemente atrativa as abelhas devido a características organolépticas.
Palavras-chave Manejo apícola, polem, ração balanceada
Forma de apresentação..... Painel
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