ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros |
Primeiro autor |
Lucas de Paulo Arcanjo |
Orientador |
MARCELO COUTINHO PICANCO |
Outros membros |
Dalton de Oliveira Ferreira, Elizeu de Sá Farias, Silverio de Oliveira Campos, Tarcísio Visintin da Silva Galdino |
Título |
Potencias armadilhas para o manejo de Scolytidae vetores da seca da mangueira |
Resumo |
A seca da mangueira é uma das principais doenças da cultura da manga (Mangifera indica L.), destruindo lavouras no Brasil e em outros países. O agente etiológico da doença é o fungo Ceratocystis fimbriata e os seus vetores são besouros da família Scolytidae. Esses insetos são conhecidos como coleobrocas ou besouros de ambrósia. Eles perfuram o tronco, constroem galerias no lenho e disseminam o patógeno. Uma das possíveis soluções deste problema é o controle dos insetos vetores. Uma das formas de controle de insetos é a sua captura por armadilhas contendo substâncias atrativas como aleloquímicos (responsáveis pela comunicação interespecífica) ou feromônios (responsáveis pela comunicação intra-específica). Entretanto, até o momento não existe sistema de controle dos besouros vetores da seca da mangueira com o uso de armadilhas. Diante dessa situação, o objetivo deste trabalho foi determinar o número de coleobrocas capturadas por potenciais armadilhas e também estudar os fatores que influenciam esta captura. A pesquisa foi desenvolvida em lavouras localizadas em Itaocara-RJ. As armadilhas testadas foram: Armadilha da broca do café (mistura de etanol, metanol e ácido benzoico); discos de cenoura (200g); discos de cenoura (200g) infectados com C. fimbriata; seção do caule de mangueira (8cmX4cmX0,2cm); seção do caule de mangueira (8cmX4cmX0,2cm) infectados com C. fimbriata e Etanol. Essas foram acoplados a garrafas de Politereftalato de etileno (PET) vermelhas. Já os tratamentos, seção do caule de mangueira (20cmx8cm) e seção do caule de mangueira (20cmx8cm) contaminado com C. fimbriata não foram acoplados a garrafas. As armadilhas testadas foram fixadas nas plantas e posicionadas para o centro da entrelinha da lavoura para possibilitar que a pluma odorífera do atrativo se disperse entre as fileiras. Essas foram distribuídas de forma a cobrir toda a área. No decorrer do experimento foram coletados dados de temperatura e precipitação por meio da estação meteorológica local. Os besouros aprisionados foram transferidos para potes plásticos com etanol 70%. Posteriormente, as amostras foram levadas ao laboratório de manejo integrado de pragas da Universidade Federal de Viçosa onde foram contados os adultos das amostras através do microscópico estereoscópico. Os dados foram submetidos a Análise de Variância e ao teste Tukey a P<0,05. A armadilha que mais capturou os besouros foi a que continha seção de caule de mangueira infectada com o fungo, aprisionando (53,25 ± 20,01) besouros. Seguido da armadilha composta por uma seção de caule de mangueira que capturou (6,0 ± 2,4) coleobrocas. Os demais tratamentos não diferiram entre si, capturando menos de dois insetos por armadilha. Foi observado também que as chuvas e a temperatura influenciaram a captura dos insetos. Portanto, a armadilha com caule de mangueira infectada com o fungo é a mais eficiente e a temperatura do ar e umidade interferem no seu funcionamento. |
Palavras-chave |
Coleobrocas, Captura, Ceratocystis fimbriata |
Forma de apresentação..... |
Painel |