Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4326

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Lucas de Paulo Arcanjo
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Dalton de Oliveira Ferreira, Elizeu de Sá Farias, Silverio de Oliveira Campos, Tarcísio Visintin da Silva Galdino
Título Potencias armadilhas para o manejo de Scolytidae vetores da seca da mangueira
Resumo A seca da mangueira é uma das principais doenças da cultura da manga (Mangifera indica L.), destruindo lavouras no Brasil e em outros países. O agente etiológico da doença é o fungo Ceratocystis fimbriata e os seus vetores são besouros da família Scolytidae. Esses insetos são conhecidos como coleobrocas ou besouros de ambrósia. Eles perfuram o tronco, constroem galerias no lenho e disseminam o patógeno. Uma das possíveis soluções deste problema é o controle dos insetos vetores. Uma das formas de controle de insetos é a sua captura por armadilhas contendo substâncias atrativas como aleloquímicos (responsáveis pela comunicação interespecífica) ou feromônios (responsáveis pela comunicação intra-específica). Entretanto, até o momento não existe sistema de controle dos besouros vetores da seca da mangueira com o uso de armadilhas. Diante dessa situação, o objetivo deste trabalho foi determinar o número de coleobrocas capturadas por potenciais armadilhas e também estudar os fatores que influenciam esta captura. A pesquisa foi desenvolvida em lavouras localizadas em Itaocara-RJ. As armadilhas testadas foram: Armadilha da broca do café (mistura de etanol, metanol e ácido benzoico); discos de cenoura (200g); discos de cenoura (200g) infectados com C. fimbriata; seção do caule de mangueira (8cmX4cmX0,2cm); seção do caule de mangueira (8cmX4cmX0,2cm) infectados com C. fimbriata e Etanol. Essas foram acoplados a garrafas de Politereftalato de etileno (PET) vermelhas. Já os tratamentos, seção do caule de mangueira (20cmx8cm) e seção do caule de mangueira (20cmx8cm) contaminado com C. fimbriata não foram acoplados a garrafas. As armadilhas testadas foram fixadas nas plantas e posicionadas para o centro da entrelinha da lavoura para possibilitar que a pluma odorífera do atrativo se disperse entre as fileiras. Essas foram distribuídas de forma a cobrir toda a área. No decorrer do experimento foram coletados dados de temperatura e precipitação por meio da estação meteorológica local. Os besouros aprisionados foram transferidos para potes plásticos com etanol 70%. Posteriormente, as amostras foram levadas ao laboratório de manejo integrado de pragas da Universidade Federal de Viçosa onde foram contados os adultos das amostras através do microscópico estereoscópico. Os dados foram submetidos a Análise de Variância e ao teste Tukey a P<0,05. A armadilha que mais capturou os besouros foi a que continha seção de caule de mangueira infectada com o fungo, aprisionando (53,25 ± 20,01) besouros. Seguido da armadilha composta por uma seção de caule de mangueira que capturou (6,0 ± 2,4) coleobrocas. Os demais tratamentos não diferiram entre si, capturando menos de dois insetos por armadilha. Foi observado também que as chuvas e a temperatura influenciaram a captura dos insetos. Portanto, a armadilha com caule de mangueira infectada com o fungo é a mais eficiente e a temperatura do ar e umidade interferem no seu funcionamento.
Palavras-chave Coleobrocas, Captura, Ceratocystis fimbriata
Forma de apresentação..... Painel
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