Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4318

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Daniela Pinto de Souza Fernandes
Orientador ARISTEA ALVES AZEVEDO
Outros membros Alice Pita Barbosa, Ana Paula Pires Marques, Lorena Melo Vieira
Título ASPECTOS FISIOLÓGICOS, ANATÔMICOS E MOLECULARES DA AÇÃO DO FLÚOR NA ESPÉCIE MODELO Arabidopsis thaliana (BRASSICACEAE)
Resumo O flúor (F) é o elemento mais eletronegativo da tabela periódica e o poluente atmosférico mais fitotóxico, sendo as folhas a principal via de entrada deste poluente nas plantas. O flúor provoca alterações metabólicas, anatômicas e morfológicas, que culminam no surgimento e desenvolvimento de sintomas visuais. O uso de espécies vegetais sensíveis ao F, mostrou-se uma técnica eficiente e economicamente viável no monitoramento da poluição. O estudo das respostas das plantas ao F pode ser facilitado em uma espécie modelo, como Arabidopsis thaliana e auxiliar no entendimento dos mecanismos de ação deste poluente, entretanto são raros os trabalhos sobre os efeitos do F nessa espécie. Desta forma, objetivou-se avaliar as respostas morfoanatômicas e fisiológicas de A. thaliana ao estresse causado pelo F, buscando esclarecer os mecanismos de ação deste elemento nesta espécie. Plantas selvagens de A. thalina foram submetidas à nevoeiros com 0, 50 e 100 mg L-1 de F, por 10 dias consecutivos, aplicando-se 15 mL de solução, duas vezes ao dia. Ao longo do experimento foi avaliado o surgimento e progressão dos sintomas, e ao final, os teores de compostos fenólicos e de aldeído malônico assim como as alterações estruturais provocada pelo F. Houve apenas redução significativa da massa seca da parte aérea de A. thaliana no tratamento com 50 mg L-1 de F. A intensidade das injúrias causadas pelo F nas plantas está relacionada à sua concentração no ambiente e ao tempo de exposição das plantas. Este poluente gerou danos estruturais em regiões aparentemente sadias, em concentrações mais elevadas (50 mg L- e 100 mg L-), como hiperplasia das células epidérmicas e parenquimáticas, resultando na desorganização do mesofilo em algumas regiões da lâmina foliar. O estresse oxidativo foi observado, pela produção de aldeídos malônicos, apenas nas plantas expostas ao tratamento com 100 mg L- de F, mas não foi alterado em 50 mg L- concentração considerada como bastante elevada. Não foi observada diferença significativa nos teores de compostos fenólicos solúveis (CFS) entre os tratamentos. Os dados revelam que A. thaliana possui tolerância ao F, quando comparada a outras espécies, pois não apresentou níveis significativos de estresse oxidativo em presença de altas doses do poluente, embora algumas injúrias foliares possam ser observadas.
Palavras-chave sintomas foliares, morfoanatomia, defesa antioxidante
Forma de apresentação..... Painel
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