Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4298

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Vinícius Lima Teixeira
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros Leonardo Sarno Soares Oliveira, Lucas Veiga Ayres Pimenta
Título Efeito da temperatura no crescimento micelial e severidade da doença causada por Ceratocystis frimbriata em Mangifera indica e Eucalyptus sp.
Resumo Ceratocystis fimbriata é considerado atualmente uma ameaça para o cultivo de plantas de muitas famílias distribuídas em todo o mundo. Este fungo afeta principalmente plantas lenhosas, incluindo várias espécies agronômicas e florestais de importância econômica. O controle da doença é feito com sucesso através do plantio de genótipos resistentes. Portanto, é importante determinar as condições ideais para a reprodução dos sintomas da doença sob condições controladas. Assim, no presente estudo avaliou-se o efeito da temperatura no crescimento micelial ("in vitro") de C. fimbriata de Mangifera indica e Eucalyptus sp., e sobre o desenvolvimento da doença na planta sob diferentes temperaturas em câmaras de crescimento ("in vivo"). Para a avaliação do crescimento micelial, discos de cultivo dos isolados SPMA3 de M. indica ("Espada") e SBS1 de Eucalyptus sp. (clone CLR-223) foram transferidos para placas de Petri contendo meio de Batata-Dextros-Agar (BDA) e incubados a 19, 22, 25 e 28 °C. Empregaram-se 5 repetições (placas) por temperatura. O diâmetro das colônias foi medido a cada 2 dias, durante 10 dias. Para a avaliação da intensidade da doença, plantas de M. Indica e Eucalyptus sp. foram inoculadas com seus respectivos isolados por meio da realização de um ferimento na base do caule e substituindo-se a casca removida por discos de cultivo do fungo em BDA. As plantas testemunhas foram inoculadas com discos de meio de cultura, sem o fungo. Posteriormente, as plantas foram mantidas em câmaras de crescimento sob as mesmas quatro temperaturas utilizadas nos experimentos de crescimento micelial, a fim de comparar ambos os resultados. O comprimento da lesão no lenho foi avaliado 40 dias após a inoculação. Para o isolado SPMA3 de M. indica, a temperatura ótima para o crescimento micelial foi de 25 °C, no entanto, a maior severidade da doença observada para esse isolado foi superior na temperatura de 22 °C; a 28 °C observaram-se os valores mais baixos de severidade. Em Eucalyptus sp., o isolado SBS1 apresentou temperatura ótima para o crescimento micelial a 28 °C, e a maior severidade da doença foi observada também na mesma temperatura. Portanto, no presente trabalho, observou-se que houve uma correlação negativa fraca (-0,552) entre o efeito da temperatura para crescimento micelial "in vitro" e a severidade da doença em M. indica, e uma correlação positiva alta (0,8259) entre o crescimento micelial e a severidade da doença em Eucalyptus sp.
Palavras-chave fungo, murcha, micélio
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.