Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4289

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Clébson dos Santos Tavares
Orientador ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA
Outros membros Cleomar da Silva, Isabella Vieira Santana, João Victor Canazart Rodrigues, Oscar Fernando Santos Amaya
Título Frequência da Resistência de Spodoptera frugiperda ao Milho Transgênico Cry1F
Resumo A frequência alélica da resistência de insetos a plantas produzindo toxinas da Bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) é um dos principais fatores que influenciam a evolução da resistência. A identificação e quantificação dos alelos resistentes são importantes para a adoção de programas de monitoramento da resistência e também para fornecer informações acerca da viabilidade de adoção das culturas Bt. Embora o Brasil seja uns dos países com maior área plantada de milho transgênica Bt no mundo, são poucos os estudos sobre a suscetibilidade inicial dessa praga às toxinas expressas por essas plantas no país, o que tem dificultado o monitoramento da evolução da resistência em campo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estimar a frequência e distribuição do (s) alelo (s) de resistência em populações de campo de S. frugiperda a proteína Cry1Fa de B. thuringiensis. Para conhecer a frequência alélica de resistência a Cry1Fa foram realizados experimentos de F1 screen em populações de S. frugiperda coletadas em diferentes regiões do país. O F1 screen foi realizado mediante cruzamentos entre indivíduos resistentes virgens da população MTH com indivíduos coletados no campo. A progênie F1 foi testada com a concentração diagnóstica de Cry1Fa e as famílias positivas foram mantidas a fim de confirmar a resistência. Os resultados indicam que a frequência do alelo de resistência a Cry1Fa nas populações brasileiras testadas se encontram em níveis superiores (>0.001) aos recomendados para o sucesso da estratégia de manejo da resistência alta dose refugio atualmente usada no Brasil. As evidências mostram que é provável que as diferenças na frequência de alelos de resistência entre as regiões se devam em parte à prévia pressão de seleção exercida pela toxina Cry1Fa expressa em plantas de milho Bt. Estes resultados indicam que é preciso reavaliar o uso das práticas de manejo para retardar a evolução da resistência de S. frugiperda nos cultivos Bt e que o uso do milho transgênico expressando unicamente Cry1Fa para o controle desta praga no Brasil pode estar comprometido em algumas regiões do país.
Palavras-chave Lagarta-do-cartucho, Bacillus thuringiensis, Screen
Forma de apresentação..... Painel
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