ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Física teórica, experimental e de simulação |
Setor | Departamento de Física |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Paulo Henrique de Moura |
Orientador | DANIEL HEBER THEODORO FRANCO |
Título | Sobre a Renormalizabilidade de Uma Teoria Quântica de Campos em um ponto de Lifshitz |
Resumo | Recentemente Horava propôs uma teoria para a gravitação em 3 + 1 dimensões com uma escala anisotrópica usando a formulação tradicional da Teoria Quântica de Campos (TQC) com quebra da invariância de Lorentz em energias ultra-altas. A metodologia de Horava, baseada em uma assimetria entre tempo e espaço, tem ganhado muita atenção no contexto da procura por uma teoria perturbativa consistente para a gravitação. A principal vantagem desta abordagem vem do fato de que, de um lado, ela melhora a renormalizabilidade dos modelos de teoria de campos, e, por outro lado, ela impede o surgimento de ghosts cuja presença é característica das teorias com derivadas temporais de ordens maiores. Entretanto, este conceito de assimetria entre tempo e espaço vem sendo aplicado não somente às teorias para a gravitação mas também a outros modelos de teorias de campos escalares e vetoriais. Neste projeto intencionamos reexaminar a proposta de Horava sob a luz do método de renormalização de Epstein-Glaser. O método de Epstein-Glaser é potencialmente instrutivo porque fornece uma forma completamente racional de construir a chamada série de potência formal perturbativa renormalizada, e porque tem a vantagem de não precisar introduzir qualquer tipo de regularização específica para as integrais divergentes. Isso é uma grande vantagem, visto que, muitas vezes, complicações desnecessárias levam à conclusão que certos resultados, provenientes do estudo da renormalização são frutos de uma regularização particular escolhida. Reavaliamos o problema da renormalização em uma teoria de campos a temperatura finita. Um novo ponto de vista elucida a relação entre as divergências do ultravioleta para teorias a T = 0 e T ≠ 0 e torna evidente a razão porque o comportamento ultravioleta se mantém inalterado quando consideramos a versão da Teoria de Campos a Temperatura Finita (TCTF) associada a uma dada Teoria Quântica de Campos. A força da dedução encontra-se no critério de Hormander para a existência do produto de distribuições em termos do conjunto de frentes de onda das respectivas distribuições. |
Palavras-chave | Renormalizabilidade, Teoria Quântica de Campos, Epstein-Glaser |
Forma de apresentação..... | Painel |