Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4275

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Geórggio Filipe de Paula Moraes
Orientador MARIA APARECIDA SCATAMBURLO MOREIRA
Outros membros Isis de Freitas Espeschit Braga, Jéssica Ewelin de Sousa, Magna Corôa Lima, Pedro Almeida Costa Casadei Maciel
Título Prevalência e etiologia da mastite subclínica bacteriana em caprinos leiteiros da Zona da Mata de Minas Gerais
Resumo A Zona da Mata de Minas Geraisdetém 20% do rebanho da região Sudeste se destacando na produção de leite caprino. Contudo, alguns entraves limitam essa atividade, como a mastite que representa o maior problema sanitário. Para evitar resultados falso-positivos, em caprinos a mastite subclínica é considerada no California Mastitis Test (CMT) acima de duas cruzes devido ao fato de a secreção láctea em caprinos ser apócrina. O objetivo foi determinar a prevalência e a etiologia da mastite subclínica bacteriana em caprinos leiteiros da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram selecionadas 10 propriedades (24,39%) da Zona da Mata de Minas Gerais. Nesse estudo, 538 animais foram examinados pelo (CMT). Foram descartados os três primeiros jatos de leite e realizada a antissepsia dos tetos com álcool a 70%, após esse processo foi realizada a coleta de 10 mL de leite em frascos estéreis de cada teto acometido, encaminhados ao laboratório e processadas em até 12 horas após a coleta. Para isolamento e identificação foram inoculados 50 µL de leite, previamente homogeneizado, em placas de Petri contendo ágar sangue ovino a 5%. Procedeu-se à leitura das placas 24, 48 e 72hs após incubação em aerobiose a 37°C, quanto à morfologia das colônias e presença de hemólise. Os isolados foram incubados com 800 µl de caldo BHI novo e 200 µl de glicerol autoclavado e estocadas em microtubos em duplicata congelados em ultrafreezer (-80ºC) para armazenamento. Os microorganismos foram identificados fenotipicamente por meio de características morfológicas, tintoriais e bioquímicas pertinentes a cada gênero. Para identificação genotípica foi realizada a extração de DNA, com kit comerciaL. A análise da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) foi realizada utilizando os iniciadores e programas de amplificação descritos para cada espécie encontrada. A análise estatística dos dados foi realizada através do programa estatístico EPI-INFO 6.0. As 10 propriedades possuíam animais com mastite subclínica, totalizando 253 (47%) animais com pelo menos duas cruzes (++) no CMT, destas 102 (40%) sem crescimento bacteriano e 151 (60%) com crescimento. A frequência aceitável de mastite varia de 13 a 20%. Foram obtidos 209 isolados, e o patógeno mais frequente foi o gênero Staphylococcus detectado em 72,24% dos isolados (152/209), seguido de Streptococcus com 18,66% (39/209) e de bacilos Gram negativos em 7,65% (16/209). Nesse estudo, 65% dos isolados do gênero Staphylococcus foram coagulase positivo e 35% foram Staphylococcus coagulase negativo (SCN). A determinação da prevalência e etiologia da mastite auxilia na avaliação do status sanitário, e possui grande importância, pois há poucos estudos envolvendo a mastite em caprinos, principalmente na região estudada. Esses dados obtidos podem auxiliar na elaboração de programas de controle mais eficientes, contribuindo para diminuição da prevalência e incidência da doença nos rebanhos.
Palavras-chave Diagnóstico, manejo sanitario, bactéria
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,64 segundos.