Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4262

ISSN 2237-9045
Instituição Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruno Eustáquio Cirilo Silva
Orientador TEOGENES SENNA DE OLIVEIRA
Outros membros Fernanda Daniele de Almeida Valente, Hiran Fernandes Vilas Boas, IVO RIBEIRO DA SILVA, Marllon Fialho de Castro
Título Aporte de serapilheira em área pós-mineração em processo de recuperação com espécies florestais.
Resumo O plantio de espécies florestais exerce importante papel na melhoria da qualidade do solo em áreas em processo de recuperação. O estabelecimento de uma cobertura florestal em áreas degradadas por mineração objetiva acelerar o processo de formação de solo, controlar erosão, acumular matéria orgânica, desenvolver a comunidade microbiológica do solo e iniciar a ciclagem de nutrientes através da produção e decomposição da serapilheira. Este trabalho teve como objetivos: quantificar a produção mensal de serapilheira pelo período de um ano, bem como determinar a sua taxa de decomposição. O estudo foi conduzido no município de São Sebastião da Vargem Alegre, Zona da Mata de Minas Gerais, em área onde houve a extração de bauxita pela Companhia Brasileira de Alumínio-Votorantim Metais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, com três repetições. As parcelas receberam as diferentes coberturas arbóreas, sendo os dois primeiros tratamentos compostos exclusivamente, cada um, por eucalipto (Eucaliptus urograndis) (PE) e angico vermelho (Anadenthera macrocarpa) (PA). A terceira cobertura vegetal testada envolve 16 espécies florestais nativas da região. As subparcelas receberam os tratamentos de adubação. A avaliação da produção de serapilheira pelas espécies arbóreas foi realizada pela instalação de coletores feitos com tela plástica de 1 mm de malha nas dimensões 8 m x 0,5 m e suspensos 0,5 m acima do solo. Esses coletores foram alocados nas entrelinhas de plantio totalizando três coletores por subparcela. A quantidade de serapilheira acumulada sobre o solo foi estimada duas vezes ao ano (final da estação seca e final da chuvosa) com o auxílio de um gabarito de dimensões 0,5 m x 0,5 m lançados aleatoriamente nas subparcelas, com 5 repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 10% de probabilidade. Das coberturas florestais estudadas, observa-se que o PE foi a que apresentou maior aporte mensal de serapilheira, independente do tratamento de adubação. Em relação aos tratamentos de adubação, observa-se, influencia significativa pelo teste de Tukey (P < 0,1) apenas para o PA. Analisando a produção de serapilheira nas estações chuvosa e seca, observa-se, na estação chuvosa, que as coberturas florestais de PE e PA apresentaram aporte de serapilheira significativamente maior em relação a estação seca, pelo teste de Tukey (P < 0,1). Para o (PM) não houve diferença entre épocas na produção de serapilheira. Em relação a taxa de decomposição da serapilheira, observa-se que o tratamento de adubação não influenciou nos resultados pelo teste de Tukey (P < 0,1). Dentre as três coberturas florestais estudadas, o PA foi a que apresentou maior taxa de decomposição (0,68), sendo a cobertura com menor acúmulo de serapilheira no solo. O PE é a cobertura florestal que apresentou maior cobertura do solo pela maior produção e menor taxa de decomposição de sua serapilheira.
Palavras-chave ciclagem de nutrientes, áreas degradadas, matéria orgânica.
Forma de apresentação..... Painel
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