Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4235

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Guilherme Fontes Valory Gama
Orientador LUIZ ANTONIO DOS SANTOS DIAS
Título Tecnologias para melhoria da conservação de sementes e produção de mudas de seringueira
Resumo A seringueira [Hevea brasiliensis (Willd ex. Adr. de Juss) Müell.-Arg.] é uma espécie nativa da região amazônica, de origem mais específica no vale do Rio Amazonas. Devido à característica recalcitrante, o armazenamento de suas sementes torna-se inviável, já que fica restrito ao período de queda das sementes, sendo que este não é o mais adequado para semeadura. Seu armazenamento é feito em um curto período de tempo e não permite a redução na quantidade de água a níveis ideais para esse processo. O objetivo do trabalho foi definir as condições mais adequadas para o armazenamento das sementes de seringueira de modo a aumentar sua longevidade. As sementes foram colhidas em árvores matrizes nos municípios de Tabapuã e Colina, localizados no estado de São Paulo. Após a colheita, as sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: fungicidas Tecto 600 (65 g / 100 Kg sementes) e Captan 50 (135 g / 100 kg sementes) caracterizando o tratamento químico, alecrim moído (20 g / Kg de sementes) e sementes sem tratamento (controle). Em seguida, amostras de 650 g foram acondicionadas em sacos de papel Kraft, que foram colocados dentro de sacos de polietileno e armazenados em câmaras nas temperaturas de 10, 20 e 25°C. A cada 30 dias, foram retiradas amostras para a determinação do grau de umidade e para as demais avaliações fisiológicas (emergência, condutividade elétrica e índice de velocidade de emergência de plântulas). A porcentagem de emergência de plântulas decresceu ao longo do armazenamento. Para as sementes armazenadas a 10ºC, não houve diferença significativa (P<0,05%) entre a germinação quando tratadas com alecrim e o controle aos 75 dias. Para as sementes armazenadas a 20ºC, foi possível observar rápida perda de viabilidade, independente dos tratamentos. Sementes de seringueira armazenadas em temperatura de 10ºC apresentaram maior viabilidade e crescimento de plântulas do que aquelas armazenadas em temperaturas de 20 e 25ºC. O tratamento com fungicida químico apresentou fitotoxidez às sementes.
Palavras-chave Hevea brasiliensis, armazenamento, sementes
Forma de apresentação..... Painel
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