Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4211

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor João Victor Canazart Rodrigues
Orientador ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA
Outros membros Aniely Contreiro Saar, Clebson Santos Tavares, Cleomar da Silva, Oscar Fernando Santos Amaya
Título SELEÇÃO DE UMA LINHAGEM DE Spodoptera frugiperda RESISTENTE AO MILHO Bt PIRAMIDADO Cry1A.105 E Cry2Ab2
Resumo Um dos principais métodos de controle de Spodoptera frugiperda no Brasil tem sido o uso de híbridos de milho transgênico expressando toxinas de Bacillus thuringiensis (Bt), porém já há casos de resistência da praga a milho Bt no campo. Uma etapa-chave na elaboração de uma estratégia de manejo de resistência de insetos a plantas transgênicas que expressam toxinas de Bt é a obtenção de populações de laboratório com altos níveis de resistência a uma determinada toxina. Assim, o objetivo deste estudo foi selecionar uma população de S. frugiperda com altos níveis de resistência às toxinas Cry2Ab2 e Cry1A.105 que permitam avaliar e caracterizar o risco de evolução de resistência a toxinas de Bt produzidas em plantas transgênicas “piramidadas”. O experimento foi realizado de outubro de 2013 a setembro de 2014 usando folhas de milho DKB 390 contendo o evento MON89034, que produz as toxinas Cry1A.105 e Cry2Ab2 de B. thuringiensis. A seleção foi realizada usando folhas de milho estádio V4-V9. Grupos de dez neonatas (larvas com idade < 24h) foram transferidos a células (5,6 x 3,6 x 3 cm) dispostas em bandejas de PVC contendo aproximadamente 340 mg de pedaços folha de milho MON89034 para a seleção ou DKB390 (não Bt) para o controle. Para cada geração de seleção foram comparadas entre as duas versões de milho (Bt e não Bt) a sobrevivência de neonata até pupa, biomassa de pupa e o tempo de desenvolvimento de neonata até pupa, usando como mínimo 32 repetições por geração. Após 11 gerações a linhagem sob exposição ao evento MON89034 respondeu à seleção para resistência às toxinas Cry1A.105 e Cry2Ab2, como indicado pelo aumento da sobrevivência, biomassa de pupa e pela diminuição no tempo de desenvolvimento de neonata a pupa, a cada geração de seleção. A disponibilidade desta linhagem resistente permitirá estudos sobre o modo de herança da resistência, determinação das bases bioquímicas e fisiológicas, obtenção de estimativas da frequência de alelos resistentes em populações de campo, e, aprimoramento de bioensaios diagnósticos usados em programas de monitoramento da evolução de resistência ao milho Bt em populações brasileiras de S. frugiperda.
Palavras-chave Lagarta-do-cartucho, Bacillus thuringiensis, Manejo da resistência
Forma de apresentação..... Painel
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