Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4203

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Farmacologia e bioquímica
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriela Diniz Pinto Coelho
Orientador REGGIANI VILELA GONÇAVES
Outros membros Mariáurea Matias Sarandy Souza, Monica Maria Lopes do Carmo, Romulo Dias Novaes, Vanessa Soares Martins
Título Efeito cicatrizante da pomada de Testosterona em feridas cutâneas de segunda intenção em ratos diabéticos
Resumo A cicatrização de feridas cutâneas é um processo que envolve vários fatores tanto bioquímicos quanto fisiológicos, com o objetivo de garantir a restauração tecidual. Esses fatores são agravados quando se tem associado patologias como o Diabetes Mellitus, especialmente do tipo I. Entre os pacientes diabéticos, aproximadamente 30% são portadores de lesões cutâneas ou apresentam algum tipo de complicação no processo cicatricial. Estudos mostram a relação da testosterona com a vascularização de tecidos e vasodilatação nos órgãos genitais e, considerando esses dados é possível que o hormônio tenha um efeito sobre a reparação de feridas cutâneas em condição diabética, uma vez que a vascularização do tecido apresenta-se extremamente afetada nesta doença. Este trabalho teve como objetivo analisar o efeito da pomada de 5α- dihidrotestosterona (DHT) em feridas cutâneas de segunda intenção em ratos Wistar com diabetes, analisando os efeitos desta sobre a quantidade de fibras colágenas tipo I e tipo III. Os animais (±320g) ficaram em gaiolas individuais com acesso a água e comida ad libitum, em conformidade com os Princípios Orientadores no Uso do Comitê de Ética Animal - Viçosa (161/2014 registro). A pomada foi formulada com 5α- dihidrotestosterona incorporado em uma base (veículo) nas concentrações de 10 e 20%. A indução do diabetes foi realizada através da injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60mg/kg). Foram feitas 3 feridas cutâneas circulares de 12 mm cada. Os animais foram separados em 5 grupos com 8 animais: grupo 1: solução salina 0,9%, grupo 2: controle positivo (sulfadiazina de prata 0,01%), grupo 3: veículo (lanolina), grupo 4: 5α-DHT 10%, o grupo 5: 5α-DHT 20%. As aplicações dos tratamentos foram feitas diariamente durante 21 dias. Foram removidos, a cada sete dias, tecidos de diferentes feridas para análise de fibras colágenas tipo I e tipo III. Nos grupos tratados com 5α-DHT (10 e 20%), as feridas mostraram maior proporção de fibras colágenas do tipo I e do tipo III e ao final do processo de cura houve um aumento de colágeno do tipo I e uma redução de colágeno do tipo III, o que demonstra a eficácia deste tratamento para a formação de um tecido mais durável e resistente. Portanto, a 5α-DTH em concentrações de 10 e 20% provou ter efeito positivo sobre a síntese de colágeno tipo I e III durante a cicatrização em feridas de pele de segunda intenção em ratos diabéticos.
Palavras-chave Cicatrização, diabetes, 5α-dihidrotestosterona
Forma de apresentação..... Painel
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