ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Farmacologia e bioquímica |
Setor |
Departamento de Biologia Animal |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Gabriela Diniz Pinto Coelho |
Orientador |
REGGIANI VILELA GONÇAVES |
Outros membros |
Mariáurea Matias Sarandy Souza, Monica Maria Lopes do Carmo, Romulo Dias Novaes, Vanessa Soares Martins |
Título |
Efeito cicatrizante da pomada de Testosterona em feridas cutâneas de segunda intenção em ratos diabéticos |
Resumo |
A cicatrização de feridas cutâneas é um processo que envolve vários fatores tanto bioquímicos quanto fisiológicos, com o objetivo de garantir a restauração tecidual. Esses fatores são agravados quando se tem associado patologias como o Diabetes Mellitus, especialmente do tipo I. Entre os pacientes diabéticos, aproximadamente 30% são portadores de lesões cutâneas ou apresentam algum tipo de complicação no processo cicatricial. Estudos mostram a relação da testosterona com a vascularização de tecidos e vasodilatação nos órgãos genitais e, considerando esses dados é possível que o hormônio tenha um efeito sobre a reparação de feridas cutâneas em condição diabética, uma vez que a vascularização do tecido apresenta-se extremamente afetada nesta doença. Este trabalho teve como objetivo analisar o efeito da pomada de 5α- dihidrotestosterona (DHT) em feridas cutâneas de segunda intenção em ratos Wistar com diabetes, analisando os efeitos desta sobre a quantidade de fibras colágenas tipo I e tipo III. Os animais (±320g) ficaram em gaiolas individuais com acesso a água e comida ad libitum, em conformidade com os Princípios Orientadores no Uso do Comitê de Ética Animal - Viçosa (161/2014 registro). A pomada foi formulada com 5α- dihidrotestosterona incorporado em uma base (veículo) nas concentrações de 10 e 20%. A indução do diabetes foi realizada através da injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60mg/kg). Foram feitas 3 feridas cutâneas circulares de 12 mm cada. Os animais foram separados em 5 grupos com 8 animais: grupo 1: solução salina 0,9%, grupo 2: controle positivo (sulfadiazina de prata 0,01%), grupo 3: veículo (lanolina), grupo 4: 5α-DHT 10%, o grupo 5: 5α-DHT 20%. As aplicações dos tratamentos foram feitas diariamente durante 21 dias. Foram removidos, a cada sete dias, tecidos de diferentes feridas para análise de fibras colágenas tipo I e tipo III. Nos grupos tratados com 5α-DHT (10 e 20%), as feridas mostraram maior proporção de fibras colágenas do tipo I e do tipo III e ao final do processo de cura houve um aumento de colágeno do tipo I e uma redução de colágeno do tipo III, o que demonstra a eficácia deste tratamento para a formação de um tecido mais durável e resistente. Portanto, a 5α-DTH em concentrações de 10 e 20% provou ter efeito positivo sobre a síntese de colágeno tipo I e III durante a cicatrização em feridas de pele de segunda intenção em ratos diabéticos. |
Palavras-chave |
Cicatrização, diabetes, 5α-dihidrotestosterona |
Forma de apresentação..... |
Painel |