Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4176

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Saneamento e Resíduos
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Fernanda Pereira da Silva
Orientador MARIA LUCIA CALIJURI
Outros membros Paula Peixoto Assemany
Título Viabilidade do uso de biomassa algal para fins energéticos: avaliação da geração de biogás
Resumo Atualmente as microalgas são consideradas promissoras matérias-primas para a produção de bioenergia. A sustentabilidade do processo de cultivo de microalgas e sua utilização para obtenção de energia dependem do máximo aproveitamento do potencial energético da biomassa algal e do barateamento dos custos de cultivo. A produção de microalgas para fins energéticos utilizando água residuária como meio de cultivo constitui-se em uma interessante estratégia, uma vez que há o tratamento de efluentes, que possibilitará menor aporte de cargas poluidoras aos corpos d’água, além da reciclagem das águas residuárias e dos nutrientes. A proposta desse estudo, foi avaliar a produção de biogás através da digestão anaeróbia de biomassa algal cultivada em lagoas de alta taxa, utilizando esgoto doméstico pré-tratado como meio de cultivo. Para isso, foram realizados testes de atividade metanogênica específica (AME), biodegradabilidade anaeróbia, potencial de produção de biogás (PPB) e toxicidade anaeróbia, bem como a caracterização física e química do lodo e da biomassa, utilizados respectivamente como inóculo e substrato para a digestão anaeróbia. O cálculo da AME foi baseado na inclinação máxima da curva de produção acumulada de biogás. A biodegradabilidade e o PPB foram calculados com base na massa de substrato utilizada nos testes e a produção acumulada de biogás ao final dos 30 dias de incubação. A avaliação do teste de toxicidade anaeróbia foi baseada nos testes de AME variando concentrações de glicose e biomassa residual nos frascos, através do ajuste de um modelo de regressão múltipla não linear. Os resultados indicaram que da relação alimento/microrganismo (A/M) igual a 4, 6 e 8, a relação 8 foi a mais adequada para o teste de AME. Os resultados de PPB encontrados foram 0,27 m³biogás/kg STV para a relação A/M igual a 4 e 0,22 m³biogás/kg STV para a relação A/M 6 e 8. Esses resultados se mostraram de acordo com a literatura, indicando a viabilidade do uso de esgoto doméstico como meio de cultivo para a produção de biomassa algal para geração de biogás. No entanto, ressalta-se a difícil degradabilidade anaeróbia da biomassa algal, com valores médios de 20% de degradação independente da relação A/M. Os resultados do teste de toxicidade indicaram concentrações ótimas de biomassa algal e de glicose 3,7 e 6,1 g/L respectivamente. Fora desse ponto ótimo foi possível observar inibição e/ou limitação na geração de biogás. Os testes com máxima concentração de glicose e biomassa algal indicaram o efeito positivo da co-digestão da biomassa algal com outro substrato rico em carbono.
Palavras-chave Microalgas, Bioenergia, Digestão Anaeróbia
Forma de apresentação..... Painel
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