ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Economia solidária e geração de renda |
Setor |
Departamento de Educação |
Bolsa |
PROEXT |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
MEC |
Primeiro autor |
Nilcelia Souza dos Santos |
Orientador |
MARCIO GOMES DA SILVA |
Outros membros |
Emerson Alcides da Silva, Gabriel Magalhães Rodrigues, Klismam Alves de Oliveira, REGEL ANTONIO FERRAZZA |
Título |
Escrituração contábil digital e obrigações acessórias: o papel do NECJ na assessoria dos empreendimentos de economia solidária. |
Resumo |
A partir das mudanças do código civil de 2002, em que as associações passaram de entidades sem fins lucrativos para entidades sem fins econômicos, grande parte das associações que representam o maior percentual de organização de empreendimentos econômicos solidários no Brasil (Atlas da Economia Solidária no Brasil 2005-2007) tiveram que repensar a forma correta de estabelecer a escrituração contábil. A mudança mais recente é a instituição do SPED - Sistema Público de Escrituração Digital, instituído através do Decreto 6.022/2007 é o instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas mediante fluxo único computadorizado de informações(Decreto nº 7.979/2013).Nesse sentido, a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-UFV) conta com uma equipe que compõe o Núcleo Econômico, Contábil e Jurídico (NECJ) que auxiliam os empreendimentos incubados. Um dos principais desafios do NECJ consiste na problemática dos Empreendimentos de Economia Solidária (EES) ainda manterem controles contábeis rudimentares, dificultando o processo de escrituração. Ademais, as alterações na legislação implicam mudanças na forma de organização jurídica. O objetivo desse trabalho é apresentar os mecanismos metodológicos utilizados pelo NECJ, afim de facilitar a comunicação entre as obrigações legais e os deveres dos EES , bem como a forma adequada de organização jurídica. Atualmente o NECJ tem feito processo de intervenção juntos aos grupos incubados cuja finalidades é conscientizá-los das mudanças que estão acontecendo no âmbitos contábil e jurídico. O conteúdo dessas atividades envolvem questões relacionadas a forma mais adequada de organização contábil e organização jurídica frente as atividades econômicas desenvolvidas. Outra metodologia utilizada é a produção de material didático a respeito das obrigações acessórias que consistem na escrituração de livros contábeis, emissão de notas fiscais e recolhimento de impostos, além de materiais informativos sobre a diferença entre associações e cooperativas, especificamente no que se refere aos objetivos dos empreendimentos. Tais metodologias tem proporcionado aos empreendimentos ampliar sua compreensão sobre a forma mais adequada de organização contábil e jurídica, auxiliando-os na constituição de empreendimentos formalizados adequados as alterações do código civil. Diante dessas mudanças, é inegável que as entidades de apoio precisam estabelecer processos de intervenção social que promovam a adequação fiscal e jurídica dos empreendimentos. Enquanto aos empreendimentos, faz-se necessária uma adequação das atividades econômicas formalizadas em associações para estruturas organizativas adequadas ao novo cenário de regulação fiscal. Nesse sentido, a constituição de cooperativas populares para grupos de economia solidária se faz mais viável. |
Palavras-chave |
Empreendimentos de Economia Solidária, Organização Contábil e Jurídica, SPED |
Forma de apresentação..... |
Painel |