Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4168

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia solidária e geração de renda
Setor Departamento de Educação
Bolsa PROEXT
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro MEC
Primeiro autor Nilcelia Souza dos Santos
Orientador MARCIO GOMES DA SILVA
Outros membros Emerson Alcides da Silva, Gabriel Magalhães Rodrigues, Klismam Alves de Oliveira, REGEL ANTONIO FERRAZZA
Título Escrituração contábil digital e obrigações acessórias: o papel do NECJ na assessoria dos empreendimentos de economia solidária.
Resumo A partir das mudanças do código civil de 2002, em que as associações passaram de entidades sem fins lucrativos para entidades sem fins econômicos, grande parte das associações que representam o maior percentual de organização de empreendimentos econômicos solidários no Brasil (Atlas da Economia Solidária no Brasil 2005-2007) tiveram que repensar a forma correta de estabelecer a escrituração contábil. A mudança mais recente é a instituição do SPED - Sistema Público de Escrituração Digital, instituído através do Decreto 6.022/2007 é o instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas mediante fluxo único computadorizado de informações(Decreto nº 7.979/2013).Nesse sentido, a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-UFV) conta com uma equipe que compõe o Núcleo Econômico, Contábil e Jurídico (NECJ) que auxiliam os empreendimentos incubados. Um dos principais desafios do NECJ consiste na problemática dos Empreendimentos de Economia Solidária (EES) ainda manterem controles contábeis rudimentares, dificultando o processo de escrituração. Ademais, as alterações na legislação implicam mudanças na forma de organização jurídica. O objetivo desse trabalho é apresentar os mecanismos metodológicos utilizados pelo NECJ, afim de facilitar a comunicação entre as obrigações legais e os deveres dos EES , bem como a forma adequada de organização jurídica. Atualmente o NECJ tem feito processo de intervenção juntos aos grupos incubados cuja finalidades é conscientizá-los das mudanças que estão acontecendo no âmbitos contábil e jurídico. O conteúdo dessas atividades envolvem questões relacionadas a forma mais adequada de organização contábil e organização jurídica frente as atividades econômicas desenvolvidas. Outra metodologia utilizada é a produção de material didático a respeito das obrigações acessórias que consistem na escrituração de livros contábeis, emissão de notas fiscais e recolhimento de impostos, além de materiais informativos sobre a diferença entre associações e cooperativas, especificamente no que se refere aos objetivos dos empreendimentos. Tais metodologias tem proporcionado aos empreendimentos ampliar sua compreensão sobre a forma mais adequada de organização contábil e jurídica, auxiliando-os na constituição de empreendimentos formalizados adequados as alterações do código civil. Diante dessas mudanças, é inegável que as entidades de apoio precisam estabelecer processos de intervenção social que promovam a adequação fiscal e jurídica dos empreendimentos. Enquanto aos empreendimentos, faz-se necessária uma adequação das atividades econômicas formalizadas em associações para estruturas organizativas adequadas ao novo cenário de regulação fiscal. Nesse sentido, a constituição de cooperativas populares para grupos de economia solidária se faz mais viável.
Palavras-chave Empreendimentos de Economia Solidária, Organização Contábil e Jurídica, SPED
Forma de apresentação..... Painel
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