Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4144

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Natália Calais Vaz de Melo
Orientador KARLA MARIA DAMIANO TEIXEIRA
Título Consumo dos arranjos familiares no Brasil: análise de dados a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008/2009)
Resumo As famílias têm passado por muitas transformações decorrentes de acontecimentos históricos, econômicos, sociais e demográficos ocorridos ao longo dos últimos séculos. Essas mudanças interferem em sua constituição, tamanho, tipos de arranjos familiares e padrões de consumo. É evidente que muitos estudos sociodemográficos não abrangem a complexidade do comportamento de consumo dos diversos grupos familiares. Nesse sentido, objetivou-se, com esse estudo, caracterizar e comparar demográfica e socioculturalmente, bem como calcular o gasto médio anual de bens e serviços consumidos pelos arranjos familiares no Brasil. A presente pesquisa teve caráter quantitativo, descritivo, com corte transversal, e utilizou-se de dados secundários, sendo esses originários da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008/2009), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Teve como universo de análise os arranjos familiares casal com filho, monoparental, composto e unipessoal. Os dados foram extraídos e analisados estatisticamente utilizando o software Data Analysis and Statistical Software (STATA 12). Os resultados permitiram constatar que, nos arranjos monoparental, composto e unipessoal as mulheres predominam enquanto chefes do domicílio. A maioria dos membros dos arranjos se autodeclararam brancos, residiam na região Sudeste do país, e na área urbana. No que se refere à distribuição do consumo total anual dos arranjos familiares, essa se mostrou de maneira assimétrica. E, ao comparar o consumo dos diferentes arranjos observou-se que a maioria apresentou um consumo mais elevado com transporte, habitação e alimentação dentro do domicílio, diferentemente do arranjo unipessoal que teve um gasto maior com habitação, transporte e despesas diversas. A menor despesa declarada em todos os arranjos foi com fumo. Conclui-se que os arranjos familiares não possuem comportamento de consumo padronizado ou homogêneo, uma vez que o ciclo de vida e as características sociodemográficas e culturais têm influência nas decisões de consumo.
Palavras-chave Arranjos Familiares, Consumo, POF (2008/2009).
Forma de apresentação..... Painel
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