Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4109

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Tamilis das Gracas Emerick
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros Leonardo Sarno Soares Oliveira, Lucas Veiga Ayres Pimenta, Lúcio Mauro da Silva Guimarães
Título Agressividade de Ceratocystis fimbriata em Actinidia deliciosa e resistência de “Bruno”
Resumo A murcha-de-Ceratocystis causada por Ceratocystis fimbriata foi recentemente relatada em kiwi (Actinidia deliciosa), cujo agente causal foi provavelmente confundido com Phytophthora sp. por mais de duas décadas. Atualmente, a doença tem causado perdas anuais na kiwicultura superiores a 40%, sendo considerado uma ameaça ao cultivo da fruta no sul do Brasil. O controle dessa doença em eucalipto e manga tem sido feito com sucesso mediante o plantio de genótipos resistentes, selecionados por meio de inoculações artificiais sob condições controladas. No entanto, nas inoculações, é fundamental empregar isolados altamente agressivos que infecte uma ampla gama de genótipos da planta,uma vez que pode haver interação isolado do patógeno - clone do hospedeiro. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a agressividade de dois isolados de C. fimbriata obtidos de kiwi, bem como avaliar a resistência de uma progênie de meio-irmãos da variedade Bruno. Os isolados PG01 e PCT01, coletados em Farroupila-RS, foram transferidos para placas de Petri contendo o meio de EMLA (Extrato de Malte Levedura Agar) e mantidos por 10 dias a 25 oC. Mudas seminais de kiwi com três meses de idade, foram divididas em dois lotes contendo 35 plantas cada, e usadas para a inoculação dos dois isolados previamente selecionados. A inoculação foi conduzida por meio do ferimento realizado na base do caule das plantas, e substituindo a porção de casca removida por discos de micélio do fungo. Plantas testemunhas foram inoculadas com disco contendo apenas meio de cultura, sem o fungo. Posteriormente, as plantas foram mantidas em casa de vegetação com temperatura controlada. O comprimento da lesão nos tecidos internos do caule foi avaliado 50 dias após a inoculação ou, em alguns casos, no momento da morte da planta. A incidência foi determinada dividindo-se o numero de plantas murchas ou mortas pelo numero total de plantas inoculadas, e multiplicando-se por 100. Ao final do experimento, os dois isolados testados diferiram em níveis de agressividade. O isolado PG01 apresentou maiores valores de intensidade da doença que o isolado PCT01, causando um comprimento médio de lesão de 33.18 cm contra 19.57 cm, respectivamente. Para a incidência da doença, o isolado PG01 foi capaz de matar ou causar murcha em 22 das 35 plantas inoculadas, enquanto o isolado PCT01 foi capaz de matar ou causar murcha em 14 das 35 plantas inoculadas. A progênie de meios-irmãos (Bruno como fêmea) avaliada no presente trabalho continha, ao todo, 70 indivíduos. Trinta e cinco indivíduos foram afetados pelo patógeno, sendo considerados como suscetíveis. Os indivíduos restantes não mostraram nenhum sintoma interno ou externo da doença durante todo o experimento, sendo considerados como resistentes. As plantas resistentes foram clonadas e serão testadas com outros isolados do fungo, de modo a obter porta - enxertos com resistência de amplo espectro.
Palavras-chave murcha, doença, quiwi
Forma de apresentação..... Painel
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