Resumo |
Nos últimos anos foi possível perceber um aumento no número de trabalhos (GIMENEZ, 2013; MACIEL, 2013; RAJAGOPALAN, 2013, 2014) e congressos (como por exemplo, o XI CBLA- Congresso Brasileiro de Linguística Aplicada) dentro da área da Linguística Aplicada (doravante, LA) com ênfase nas políticas públicas de ensino e nas políticas linguísticas. Alguns pesquisadores vêm apontando (GARCEZ, 2013; ROJO, 2013; CORREA, 2014; FRAGA, 2014; RAJAGOPALAN, 2014) para a importância de serem realizados mais estudos dentro da LA que envolvam a relação entre política e língua. O foco da maioria dos trabalhos existentes, até o momento, tem sido acerca: a) da importância dos professores e pesquisadores entenderem os aspectos políticos que envolvem o processo de ensino e aprendizagem de Línguas Estrangeiras em nosso país (KRAMSCH, 2014; RAJAGOPALAN, 2014); b) das definições de políticas linguísticas (RAJAGOPALAN, 2013); c) do baixo número de políticas públicas existentes em nosso país que favorecem um ensino de qualidade nas escolas regulares (GIMENEZ, 2013). Entretanto, poucos trabalhos na área (com exceção do estudo realizado por Maciel, 2013) tem investigado como as políticas públicas de ensino são implementadas ou não nos reais contextos práticos, que são as escolas. Neste cenário, este trabalho apresenta um mapeamento dos trabalhos acadêmicos produzidos sobre o assunto entre 2010 e 2015, em cenário nacional, com o objetivo de responder a seguinte pergunta: Quais os temas mais comuns propostos e discutidos nos trabalhos acerca das Políticas Linguísticas no Brasil? Esta é uma pesquisa qualitativa, com foco em análise documental, a exemplo de outros trabalhos também realizados na área da LA (MENEZES, SILVA &GOMES, 2009; SOUZA, 2015). Foi utilizado como fonte de coleta de dados para a realização desta pesquisa o portal de periódicos da CAPES e foram utilizadas as seguintes palavras chaves como ferramenta de pesquisa dos documentos no portal: Política Linguística e Ensino de Língua Inglesa. |