Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4090

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Tecnologia da madeira, celulose e papel
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, Outros
Primeiro autor Lira Maria Sivieiro Gonçalves
Orientador ANA MARCIA MACEDO LADEIRA CARVALHO
Outros membros Fabiana Paiva de Freitas, Juliana Ceccato Ferreira, Laíssa Ferreira Carvalho, Larissa Carvalho Santos
Título Mudanças colorimétricas em madeira de Eucalyptus grandis obtidos através de tratamento térmico
Resumo Tratamentos térmicos podem causar alteração na cor natural da madeira, sendo, por isso, uma excelente maneira de agregar valor e melhorar a aparência de espécies de menor valor econômico. Existem várias maneiras de conduzir esse tratamento na madeira, e as principais diferenças entre elas estão relacionadas às etapas do processo, à utilização de oxigênio ou nitrogênio, à presença ou ausência de vapor, ao tipo de processo (se seco ou úmido), ou com a presença ou ausência de óleos. A pré-hidrólise, em comum com outros tratamentos que aquecem a matéria prima, alteram a cor e a química da madeira, o que está relacionado com a degradação da hemicelulose e extrativos fenólicos. A formação e oxidação de compostos como as quinonas, são também causas da mudança de cor do material. Além da alteração da cor, é possível melhorar também as propriedades físicas, químicas e mecânicas, e a qualidade de uso. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento térmico sobre as propriedades colorimétricas da madeira de Eucalyptus grandis. Realizou-se o congelamento (a -20 °C) e fervura (a 96 °C) das peças de madeira, durante 5h, 15h e 25h cada, e analisou-se a madeira livre de qualquer tratamento térmico (testemunha), estando em condição ambiente, totalizando sete tratamentos com três repetições cada. Como parâmetros colorimétricos, foram analisados os fatores ‘L’ (claridade), ‘a’ (matriz vermelho) e ‘b’ (matriz amarela). No tratamento fervura (L=41,4; a=11,3; b=11,4) observou-se escurecimento da peça, quando comparado à testemunha (L=58,4; a=19,0; b=19,7) e um aumento gradual do escurecimento da peça, com aumento do tempo utilizado. Para o tratamento de fervura à 5h os valores de ‘L’, ‘a’ e ‘b’ foram 50,7; 13,3; e 15,3, respectivamente. Para fervura 15h os valores foram de 36,1; 12,6; e 9,8; e, para fervura 25h foram de 37,3; 8,1; e 9,1. O tratamento congelamento (L=59,9; a=18,9; b=19,5) não apresentou diferenças significativas quando comparado à testemunha, porém observou-se um aumento da claridade. O tratamento fervura, independente do tempo, mostrou-se satisfatório para alteração da cor da madeira.
Palavras-chave Congelamento, fervura, madeira.
Forma de apresentação..... Painel
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