Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4081

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Neyller Lima Figueiredo
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Adryse Marques Dias, Barbara Costa Fernandes, Renato Barros Eleotério, Rodrigo Viana Sepúlveda
Título Estabelecimento de teste de biocompatibilidade in vitro de biomateriais utilizados para regeneração óssea e avaliação de compósito de fibroína de seda e hidroxiapatita
Resumo Traumas ósseos e remoção de tecido ósseo por motivos terapêuticos são uma realidade em todo o mundo em humanos e animais, sendo que muitas vezes esses acometimentos apresentam um processo regenerativo lento e dificultado, acarretando em perda de qualidade de vida dos pacientes. Essa regeneração pode ser favorecida pela aplicação de biomateriais, cujos aspectos iniciais a serem analisados são a biocompatibilidade e características físicas que influenciam a adesão celular e comportamento mecânico e de degradação. Em relação a isso, este trabalho visou estabelecer um protocolo de teste de biocompatibilidade de biomateriais, bem como avaliar a biocompatibilidade do compósito hidroxiapatita (HA) + fibroína de seda (FS) pelo teste de MTT. No trabalho foram estabelecidos os materiais utilizados e procedimentos para cultivo celular e aplicação do teste de biocompatibilidade, com a utilização de transwells. Látex foi utilizado como controle negativo, alíquotas de células sem aplicação de biomaterial foram utilizadas como controle positivo e apenas meio de cultivo como branco. Após períodos de 24h, 48h e 96h os transwells e meios de cultivo foram removidos e aplicado o reagente de MTT com posterior leitura de absorbâncias. Os controles positivos e negativos com absorbâncias de 100% e próximo a 30% de viabilidade celular, respectivamente, confirmaram a confiabilidade do teste. A viabilidade celular das culturas com aplicação do compósito foi maior que 70% em todos os intervalos analisados, o que revelou que o biomaterial é biocompatível. Adicionalmente a isso foi feita a caracterização da superfície do compósito em microscopia eletrônica de varredura, a qual mostrou topografia complexa, com porosidade e rugosidade desejáveis à adesão celular. Por fim, a difração de raios-X demonstrou ser um biomaterial semicristalino. O teste de biocompatibilidade pelo MTT com transwells foi estabelecido com sucesso e todas as análises confirmaram a viabilidade dos futuros testes in vivo do compósito.
Palavras-chave medicina regenerativa, terapia celular, substitutos ósseos
Forma de apresentação..... Painel
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