Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4060

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Políticas públicas e desenvolvimento social
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG
Primeiro autor Luiza Delazari Borges
Orientador ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Outros membros Deyse Alves Matias, Emily de Souza Ferreira, Juliana Costa Machado, Luciana Saraiva da Silva
Título A importância das atividades de educação em saúde e nutrição para portadores de hipertensão arterial no contexto da atenção primária à saúde
Resumo Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HA), enfermidade altamente prevalente, é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A alimentação inadequada, o excesso de peso, o sedentarismo, o tabagismo e o uso excessivo de álcool são fatores de risco comuns e potencialmente modificáveis, devendo ser levados em consideração no processo terapêutico e na prevenção da HA. Apesar das evidências de que o tratamento anti-hipertensivo é eficaz em diminuir a morbimortalidade, a falta de adesão ao tratamento e a consequente falta de controle da HA representam um grande desafio ao sistema de saúde no Brasil. Objetivo: Desenvolver diferentes estratégias de educação em saúde e nutrição com o intuito de estimular a adoção de hábitos de vida saudáveis e caracterizar clínica e epidemiologicamente os portadores de HAS de Porto Firme, Minas Gerais. Metodologia: Estudo de intervenção longitudinal, do tipo ensaio comunitário, comparativo, de abordagem quali-quantitativa, desenvolvido na Unidade de Atenção Primária à Saúde da área urbana de Porto Firme, no período de julho de 2012 a setembro de 2013. Para caracterização da população, avaliaram-se dados sociodemográficos e antropométricos (peso, altura, circunferência da cintura (CC) e índice de massa corporal (IMC)). As estratégias de educação em saúde desenvolvidas ocorreram em oficinas educativas e visitas domiciliares mensais, desenvolvidas por meio de metodologias ativas. O modelo educativo proposto se baseia no diálogo, na interatividade e na problematização da realidade. Resultados: Foram analisados 42% (n=293) dos portadores de HA do município. Dentre eles, 74,1% eram do sexo feminino, 69% eram idosos, com média de idade de 65,8 anos (mín. 25 anos, máx. 89 anos). Aproximadamente 84% dos avaliados apresentavam baixa escolaridade e 90% apresentavam renda menor que três salários mínimos. Em relação à avaliação antropométrica, a média de IMC foi 29,6 Kg/m² (mín. 14,8Kg/m², máx. 50,0 Kg/m²), 67% foram classificados com excesso de peso e 86% apresentaram risco de doença cardiovascular pela medida da CC. As diversas estratégias de nutrição e saúde desenvolvidas, como rodas de conversa, montagem coletiva da pirâmide alimentar, montagem do prato saudável, filmes, entre outras, propiciaram trabalhar sob a perspectiva do indivíduo como autor das suas ações, criando uma abertura para o processo de reflexão a respeito do conceito de saúde, e a importância da cooperação de cada um no processo saúde-doença-adoecimento. Conclusões: A abordagem das atividades de educação em saúde buscou ampliar a visão crítica dos sujeitos, de modo a facilitar os caminhos para que as pessoas encontrem a melhor forma de cuidar da sua saúde. Além disso, propiciou o vínculo entre os pesquisadores e os participantes do estudo.
Palavras-chave Hipertensão Arterial, Educação em Saúde, Estratégia de Saúde da Família
Forma de apresentação..... Painel
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